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Título: Infâncias e Juventudes em contexto de violências: novas formas de sociabilidades contemporânea. Coordinadoras: Marisa Feffermann, Diana Esperanza Carmona González, Adriana días de Oliveira diana.carmonago@amigo.edu.co; mfeffermann@gmail.com; drica_dias@hotmail.com Marisa Feffermann: Mestre e doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo. Atualmente é pesquisadora do Instituto de Saúde, professor da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, pesquisadora do Laboratório sobre o Preconceito do Instituto de Psicologia da USP, pesquisadora da FLACSO (Faculdade Latino Americana de Sociologia) e professora Universitária. Membro do GT da Clacso Juventudes, Infancias: Políticas, Culturas e Instituciones Sociales. Pós-Doutoranda da CLACSO (Investigación en Ciencias Sociales, Niñez y Juventud). Autora do Livro: Vidas Arriscadas: o cotidiano de jovens trabalhadores do tráfico de drogas. Diana Esperanza Carmona González: Psicóloga, Magister en Educación y Desarrollo Humano, Estudiante Doctorado en Ciencias Sociales, Niñez y Juventud. Docente programa de Psicología Fundación Universitaria Luis Amigó. Experiencia en trabajo psicosocial en contextos vulnerables. Participación en investigaciones: “Concepciones de Ciudadanía en niñas y niños”, “Análisis Comparativo de las Perspectivas Ético-Morales del Ejercicio Ciudadano en Jóvenes Universitarios de Colombia, México y Argentina”, “Prevención del suicidio en el ámbito universitario” y “Posicionamientos políticos de la infancia y la juventud colombiana”. Libros en coautoría: “Escuelas de Fútbol por la Paz, Más Allá del Deporte: Una Apuesta por la Formación Ciudadana”, y “Semilleros Deportivos, Un Espacio para la Formación Ciudadana” Adriana días de Oliveira: Socióloga (bacharelado e Licenciatura) pela USP, Mestre em Sociologia de Educação e doutoranda na mesma área pela PUCSP com a tese "Autoridade Docente e a feminização do magistério". Professora universitária de cursos de graduação e pós-graduação, orientando pesquisas nas áreas de educação, gênero e juventudes. Comentaristas: Miriam Abramovay, Paula Vanessa Sánchez Agudelo Miriam Abramovay: Socióloga; pesquisadora; Coordenadora da área de Juventude e Políticas Públicas da FLACSO-Brasil, membro do NPEJI (Núcleo de Pesquisas e Estudos sobre Juventudes, Identidades, Culturas e Cidadanias) - CNPq/UCSAL; Doutora em Educação pela Faculdade de Lyon 2 – França e Pós-Doutoranda da CLACSO (Investigación en Ciencias Sociales, Niñez y Juventud). É autora e co-autora de vários livros e artigos na área de Ciências Sociais, com ênfase em Sociologia, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, violências nas escolas, violência e juventude, juventude e políticas públicas, gangues e segregação social. Paula Vanessa Sánchez Agudelo: Psicóloga, Magister en Desarrollo Infantil de la Universidad de Manizales. Experiencia en trabajo con niños, niñas y adolescentes en situación de vulneración de los derechos y con adolescentes infractores a la ley penal. Docente del programa de psicología en la Fundación Universitaria Luis Amigó y del Departamento de Estudios de Familia de la Universidad de Caldas. Ha desarrollado las siguientes investigaciones: “La configuración del Vínculo afectivo del adolescente infractor” y “El Bullying como una forma de ejercer el poder en instituciones educativas”. Actualmente desarrolla “Ordenes Discursivos Sociales e Institucionales en torno a la reincidencia de adolescentes infractores”. Pertinencia / Justificación Esta mesa de trabalho propõe refletir as diversas concepções sobre a juventude contemporânea e como esta se relaciona com as manifestações de violência que é por elas imputadas mas também direcionadas, bem como seus reflexos nas sociabilidades juvenis, procurando deste modo contribuir com a discussão acadêmica, mas sobretudo visando a transformação social. Diante das novas demandas advindas das transformações nas diversas esferas sociais que vem ocorrendo na contempraneidade, fruto do capitalismo globalizado, afetando a vida dos individuos e questionando as instituições, as Ciências Socais se deparam com a necessidade de rever e renovar suas práticas tradicionais de modo a compreender a complexidade da realidade atual. Na sociedade do capitalismo globalizado especificamente na América Latina observa-se o recrudescimento da tendência totalitária em virtude do acirramento da contradição do desenvolvimento tecnológico atrelado à reprodução da miséria e das desigualdades sociais. Nesse mundo tecnologizado, o progresso conduz á legitimação da intolerância através da padronização e valorização de condutas sociais calcadas no binômio superioridade inferioridade. As conseqüências da derrocada do welfare state apontam para o declínio de um modelo de proteção social e suas formas institucionais; e a redução da capacidade de oferta de emprego ao mesmo tempo em que se aprimoram os processos de desregulação do trabalho e sua conseqüente desqualificação. (Castel, 1998; Taylor, 1999; Garland, 2001). A exclusão desta parcela da população da vida da sociedade, concorre simultaneamente para a desestruturação de laços comunitários e para o desenvolvimento de outros processos, como a violência. observa-se o enfraquecimento dos laços sociais, desde a insegurança noemprego à crise das relações sociais entre as pessoas (Hobsbawm, 2000; Bauman, 1998; Garland, 2001). A violência, a exclusão, as discriminações por gênero, os vários racismos, a pobreza, os problemas do meio ambiente e a questão da fome tornam-se questões globais. Estes fatores expressam um cenário social com imensos desafios, dentre os quais a produção de uma miserabilidade estrutural que por sua vez tem encontrado como resposta uma crescente política de criminalização. Observa-se a exigência da sociedade aterrorizada por um rigor punitivo traduzido em penas severas para os transgressores e a criminalização generalizada de condutas. A filosofia do controle da ordem pública atual pressupõe uma distribuição de justiça como um problema de repressão dos crimes, não como prevenção da violência e oferta efetiva de segurança. Este cenário é pouco promissor para jovens que fazem parte dos segmentos da população mais afetados pela desigualdade social, pelas políticas de ajuste econômico neoliberais e pela falta de efetividade das políticas sociais, portanto os efeitos da violência agudizam-se, capturando, sobretudo, os jovens. Os jovens aparecem como retrato projetivo da sociedade, condensando angústias, medos, assim como esperança em relação às tendências sociais percebidas no presente e aos rumos que essas tendências imprimem para a conformação social futura. A sociabilidade do jovem passa a ser totalmente relacionada à contemporaneidade (FEFFERMANN, 2006). O ser jovem está associado à experiências e sensação que invoca ambivalências, alternando dúvidas e certezas, manifesta descontentamento ou reações por formação de culturas juvenis, e assim surge como categoria propícia para simbolizar os dilemas contemporâneos. Nos jovens, o desejo de experimentar o novo está acompanhado por incertezas, pela avidez de conhecimentos, pelo espanto e indefinições cotidianas de uma realidade que, simultaneamente, atrai e atemoriza. E a violência pode corresponder, sob formas variadas, a esforços de afirmação e de participação em um mundo contraditório, buscas de pertença e reconhecimento (Abramovay et al, 2011). Contexto teórico / Propuesta Hablar de juventud en contextos de violencia no se circunscribe a una sola problemática, dado que a juventud é concebida desde diferentes perspectivas que al mismo tiempo que los contextos de violencia son diversos, por estas razões obedecen a construcciones que dejan ver matices diferentes a la hora de su análisis. Para el caso de la mesa de trabajo, se considera que a juventude é um períodos específico do desenvolvimento do indivíduo no qual a sociabilidade é estruturada, por meio da adquisición de normas, valores, actitudes y conductas aceptadas y/o practicadas por el sistema (sociopolítico) existente. (Sigel 1970, citado en Seoane & Rodríguez 1988), mas também por meio de práticas de violência, sob formas variadas, a esforços de afirmação e de participação em um mundo contraditório, buscas de pertença e reconhecimento (Abramovay et al, 2011). Los contextos de violencia son diversos, responden a tiempos y espacios diferentes, sin embargo señalan consecuencias similares para el desarrollo. La violencia es una construcción social que se ve dibujada en diferentes espacios, incluso, no debe ser vista somente em sua manifestação mais explosiva e visível, mas debemos considerar a violencia simbólica , as incivilidades, que por ser mais frequente, maior parece ser a sua banalização, todas expresión en diferentes contextos de una dinámica social relacional. Portanto, ao propormos a discussão sobre a juventude em contextos de violencia consideramos a violência imputada a estes jovens e praticada por eles alimentando um círculo constructor de condiciones de vulnerabilidad, dificultan la construcción de una nueva realidad. A proposta desta mesa é possibilitar uma reflexão sobre as juventudes em contexto da violência na América Latina, buscando compreender as suas formas de expressão, de sociabilidade e de resistência bem como desenvolver práticas em que los procesos de interacción en los que los sujetos se vinculen socialmente y desarrollen actitudes, valores y principios normativos propios de la democracia, el reconocimiento de la diversidad y la construcción de paz.