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1º Congreso Internacional de la Asociación Latinoamericana de Piso Pélvico. Bogotá, Colombia, 3-5 de marzo de 2016 PREMIO ANTONIO LOMANTO al Mejor trabajo EXISTE CORRELAÇÃO ENTRE OPERAÇÕES SIMULADAS, A URODINÂMICA E A MOBILIDADE URETRAL NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO? J FA Tiecher1, PCR Palma1, C LZ Riccetto1 1 Universidade Estadual de Campinas Objetivos: Correlacionar as “operações simuladas” (OS) com urodinâmica (Valsalva leak point pressure – VLPP), teste do cotonete e teste do absorvente em pacientes com incontinência urinária de esforço (IUE). Materiais e métodos: OS compõem-se de 4 manobras realizadas durante a tosse, com auxílio de pinça atraumática, observando se a perda urinária cessa durante a manobra: manobra 1: aplicação da pinça na inserção do ligamento pubouretral (figura 1); manobra 2: plicatura suburetral (figura 2); manobra 3: suporte suburetral (figura 3); manobra 4: suporte suburetral com tensão. Foram avaliadas 82 mulheres incontinentes através da urodinâmica, teste do cotonete e teste do absorvente (1 hora). 50 mulheres foram submetidas às manobras 1 e 2 e todas as 82 às manobras 3 e 4. Resultados: “OS” se correlacionam com VLPP (p = 0,008, p = 0,0140 p = 0,0002, respectivamente às manobras 1, 2 e 3). O teste do cotonete apresentou correlação com as manobras 2, 3 e 4. O teste do absorvente não apresentou associação com OS. Conclusões: A utilização clínica das OS refina o diagnóstico da IUE. Figuras 1 - 3 – Manobras 1 a 3. 1 2 3 Tabela 1. Manobras 1, 2 e 3 e variáveis. VLPP Manobra 1 p = 0,0008 Manobra 2 p = 0,0140 Manobra 3 p = 0,0002 Teste do cotonete p = 0,2177 p = 0,0221 p = 0,0001 Teste do absorvente p = 0,7424 p = 0,4761 p = 0,1888 Tabela 2. Comparação entre pacientes que necessitaram da manobra 4 para não perder urina com as que não perderam urina nas manobras 1, 2 e 3. VLPP Teste do cotonete Teste do absorvente Manobra 1 p = 0,4064 p = 0,0012 p = 0,01745 Manobra 2 p = 0,4064 p = 0,0197 p = 0,0279 Manobra 3 p = 0,2832 p = 0,0002 p = 0,0001 Juliane De Fatima Agostini Tiecher julitiecher@yahoo.com.br 1º Premio Mejor Comunicación en Formato Oral CORRELAÇÃO ENTRE PALPAÇÃO DIGITAL, ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA E PARÂMETROS BIOMÉTRICOS ULTRASSONOGRÁFICOS DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA PREDOMINANTEMENTE DE ESFORÇO: ESTUDO PRELIMINAR. N. Miguel Martinho1, S. Botelho1,2, A. Nagib1, M. Andrade2, R. Jales1, A. Marques1, C. Juliato1, C. Amorim3, P. Palma1, C. Riccetto1. 1 . Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Campinas/SP, Brasil. 2 . Curso de Fisioterapia. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL, Alfenas/MG, Brasil. 3 . Universidade Cidade de São Paulo – UNICID, São Paulo/SP, Brasil. Introdução e objetivo: A avaliação dos músculos do assoalho pélvico feminino (MAP) tem sido recomendada pela International Continence Society (ICS) como parte da rotina de avaliação clínica dos sintomas do trato urinário inferior em mulheres, podendo ser realizada por diversos métodos. O objetivo deste estudo foi investigar se a palpação digital e atividade eletromiográfica dos MAP correlacionam com a espessura do músculo pubo-retal em repouso e com a área do hiato genital durante a contração voluntária máxima (CVM) dos MAP em mulheres com sintomas predominantes de incontinência urinária de esforço (IUE). Materiais e Métodos: Estudo clínico, transversal e controlado, composto por 31 mulheres com sintomas predominantes de IUE. As participantes foram avaliadas quanto à força e atividade eletromiográfica dos MAP por meio de palpação digital e eletromiografia de superfície, respectivamente; bem como foram submetidas ao exame de ultrassonografia transperineal 3D (GE Voluson) para análise da espessura do músculo pubo-retal em repouso e área do hiato genital durante a CVM dos MAP. Para análise estatística foram utilizados os testes Kolmogorov-Smirnov, Pearson e Spearman, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: Verificou-se correlação significativa direta entre a atividade eletromiográfica dos MAP e a espessura do músculo pubo-retal em repouso (p=0,009; r=0,45; 95%IC=0,12-0,69), bem como foi encontrada correlação significativa inversa entre a palpação digital e a área do hiato genital durante a CVM dos MAP (p=0,02; r=-0,39; 95%IC=-0,66- -0,04). Conclusão: Os resultados preliminares encontrados neste estudo indicam que a força e atividade eletromiográfica dos MAP correlacionam-se com os parâmetros biométricos ultrassonográficos do assoalho pélvico em mulheres com sintomas predominantes de IUE. Assim, quanto maior a espessura do músculo pubo-retal em repouso, maior a atividade eletromiográfica dos MAP; bem como quanto menor a área do hiato genital durante a CVM dos MAP, maior a graduação da força dos MAP. Natalia Miguel Martinho namartinho87@hotmail.com 2º Premio Mejor Comunicación en Formato Oral O USO DE PLASMA RICO EM PLAQUETAS (PRP) ADICIONADO A TELAS DE POLIPROPILENO DIMINUI A INFLAMAÇÃO? SH Maia de Almeida1, N Gomes Parizzi1, O Rubini Avila1, L Caetano Ireno1, RM Tashiro1, VH Carvalho Tolotto1 1 Universidade Estadual de Londrina - Londrina - Paraná - Brasil Introdução: As telas de polipropileno (TP) são utilizadas no piso pélvico, entretanto, apresentam taxas significativas de complicações decorrentes entre outros fatores de uma resposta inflamatória inadequada. Considerando-se as propriedades do plasma rico em plaquetas (PRP) sobre os processos relacionados com o reparo tecidual, propõe-se o recobrimento de telas de polipropileno monofilamentar com o gel de PRP para melhorar a integração da tela aos tecidos, pela diminuição da inflamação. Objetivo: Estudar o efeito do recobrimento do gel de PRP no infiltrado inflamatório e produção de colágeno de TP monofilamentar implantada na vagina de coelhas. Métodos: Trinta coelhas adultas submetidas ao implante de TP, recobertas ou não (15/15) com gel de PRP. Constituiu-se 3 grupos eutanasiados com 7, 30 e 90 dias. A avaliação do infiltrado inflamatório (ININ) se deu através da contagem de células inflamatórias em hematoxilina-eosina. A área muscular foi mensurada por Tricômio de Masson. O depósito de colágeno tipo I e III foi avaliado através de Picro-Sirius em luz polarizada. Analisou-se 4 amostras de campo histológico para cada animal em cada método. Utilizou-se os testes de Shapiro-Wilk e Levene para análise estatística. Para as comparações entre os grupos com e sem PRP e entre os tempos de eutanásia usou-se os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis seguidos do teste de Bonferroni. Resultados: O grupo com PRP apresentou contagem inferior de ININ após 30 dias comparado ao grupo sem PRP. Não ocorreu diferença entre os grupos quanto ao colágeno I e tecido muscular Ocorreu aumento na produção de colágeno tipo III com o uso do PRP aos 90 dias. Conclusão: A contagem de ININ que aumentou significativamente no grupo sem o PRP após 30 dias e não se elevou no grupo com PRP. Houve aumento significativo de colágeno tipo III após 90 dias do estudo com o uso de PRP. Silvio Henrique Maia De Almeida salmeida@sercomtel.com.br 1º Premio Mejor Comunicación en Formato Poster INCONTINENCIA URINARIA COITAL Y SUS FACTORES DE RIESGO EN MUJERES DEL POLICLINICO DE UROGINECOLOGÍA DEL HOSPITAL GUILLERMO GRANT BENAVENTE DE CONCEPCION H. Castro1,2, N. Canario1, K. Ceballos1, S. Diaz1,2, C. Gonzalez1,2, C. Bascur1,2, F. Bascur1,2, P. Sobarzo1. 1 Departamento de Ginecología y Obstetricia Universidad de Concepcion, Chile. 2 Unidad de Piso Pelviano Hospital Guillermo Grant Benavente (HGGB) Concepcion, Chile. INTRODUCCION: La incontinencia urinaria coital (IC) se presenta en un número importante de pacientes con incontinencia urinaria. Estudios muestran una prevalencia de 0,2 al 66%, dependiendo del grupo estudiado. Se han identificado factores de riesgo asociados, como la presencia de Incontinencia de Orina de Esfuerzo (IOE), Vejiga Hiperactiva (VHA) e Incontinencia de Orina Mixta (IOM). El objetivo del estudio es determinar factores de riesgo presentes en pacientes con incontinencia de orina que además refieren incontinencia coital a la penetración. MATERIAL Y METODOS: Estudio Observacional transversal retrospectivo. Población y muestra: Pacientes ingresadas al policlinico de uroginecología del HGGB desde enero 2013 a julio 2015 (609 mujeres). Se establecieron dos grupos para análisis comparativo, según presencia (n=147) o ausencia (n=146) del síntoma; todas las pacientes consultaron por incontinencia de orina. Criterio de exclusión: otros tipos de incontinencia diferentes a IOE, IOM y VHA, e incontinencia coital asociada al orgasmo. Análisis de datos: Descriptivo a través de frecuencias absolutas y relativas. Análisis bivariado con prueba chi cuadrado. Valor p<0,05 se estableció para significancia estadística. RESULTADOS: Del total de pacientes, 147 (24,1%) presentaron IC. Edad media 51,1 años (DE 8,8). Paridad 2,7 (DE 1,5). 34,7% tenían IOE, 61,9% IOM y 3,4% VHA; grupo control: 48,6% IOE, 41,1% IOM y 10,3% VHA (p<0,001). Urgencia miccional: 72,1% grupo IC y 57,5% grupo control (p<0,009 RR=1,402 IC 95% 1,071-1,834). Constipación 38,8% en IC y control 27,4%(p<0,04 RR=1,294 CI 95% 1,034-1,620). Enuresis 28,6% en IC y control 11% (p<0,0001 RR=1,621 IC 95% 1,309-2,006). No hubo diferencias significativas en otras variables. CONCLUSIÓN: Incontinencia Coital es un síntoma altamente frecuente en mujeres que consultan por incontinencia urinaria y se asocia a síntomas de VHA, enuresis y constipación. Es fundamental incluir este síntoma en el interrogatorio habitual. Sergio Diaz Zamorano sergiodiazzamorano@gmail.com 2º Premio Mejor Comunicación en Formato Poster HISTOLOGÍA Y PATRÓN MOTOR DEL MÚSCULO PUBOCOCCÍGEO DURANTE EL REFLEJO URETROGENITAL EN LA RATA MACHO: EFECTO DEL CONSUMO DE AGUA AZUCARADA A PARTIR DEL DESTETE I. Xicohténcatl-Rugerio 1,2, D.L. Corona-Quintanilla 1, F. Castelán 1, M. Martínez-Gómez 1,3, J. RodríguezAntolín 2. 1 Centro Tlaxcala de Biología de la Conducta, UATx. 2 Doctorado en Neuroetología, UV. 3 Instituto de Investigaciones Biomédicas, UNAM. Desordenes metabólicos como la obesidad y la diabetes mellitus, se han asociado con disfunciones sexuales masculinas. La fisiología sexual masculina implica complejos procesos que controlan la erección, la emisión y la eyaculación de fluidos seminales a través de la uretra. Estos procesos son regulados por nervios simpáticos, parasimpáticos y somáticos, que controlan el aumento del fluido sanguíneo a las arterias peneanas, así como la contracción de la musculatura estriada del piso pélvico, entre ellos; el músculo pubococcígeo (mPc) y el músculo bulboesponjoso (mBs). Hemos demostrado que la activación del mPc es relevante para realizar el reflejo uretrogenital (RUG) en la rata macho, sin embargo; el consumo de agua azucarada produce cambios en la histología del mPc, por lo tanto nosotros pensamos, que su función durante el RUG se ve alterada. El objetivo de este estudio fue determinar si el consumo de agua azucarada a partir del destete modifica la histología y patrón motor del mPc durante el reflejo uretrogenital en la rata macho. Se utilizaron 14 ratas macho Wistar de tres semanas de edad divididas en dos grupos: control (n= 7) y agua azucarada al 5% (n= 7), cuatro meses después las ratas macho fueron anestesiadas con uretano al 20% y posteriormente se utilizaron para registrar la actividad eléctrica del mPc durante la estimulación peneana y el RUG. Los resultados mostraron que el consumo de agua azucarada modifica tanto la organización histológica (prueba de Fisher ), como el patrón motor del mPc durante la estimulación peneana y el RUG, disminuyendo la actividad eléctrica y duración. Nuestros resultados sugieren que el consumo de agua azucarada afectó la respuesta del mPc durante el RUG y ello podría relacionarse con disfunción sexual en la rata macho. Irving Xicohténcatl Rugerio xrugerio@gmail.com Comunicaciones Orales SESIÓN 1 DE TEMAS LIBRES 01 CORRELAÇÃO ENTRE PALPAÇÃO DIGITAL, ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA E PARÂMETROS BIOMÉTRICOS ULTRASSONOGRÁFICOS DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA PREDOMINANTEMENTE DE ESFORÇO: ESTUDO PRELIMINAR. N. Miguel Martinho1, S. Botelho1,2, A. Nagib1, M. Andrade2, R. Jales1, A. Marques1, C. Juliato1, C. Amorim3, P. Palma1, C. Riccetto1. 1 . Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Campinas/SP, Brasil. 2 . Curso de Fisioterapia. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL, Alfenas/MG, Brasil. 3 . Universidade Cidade de São Paulo – UNICID, São Paulo/SP, Brasil. Introdução e objetivo: A avaliação dos músculos do assoalho pélvico feminino (MAP) tem sido recomendada pela International Continence Society (ICS) como parte da rotina de avaliação clínica dos sintomas do trato urinário inferior em mulheres, podendo ser realizada por diversos métodos. O objetivo deste estudo foi investigar se a palpação digital e atividade eletromiográfica dos MAP correlacionam com a espessura do músculo pubo-retal em repouso e com a área do hiato genital durante a contração voluntária máxima (CVM) dos MAP em mulheres com sintomas predominantes de incontinência urinária de esforço (IUE). Materiais e Métodos: Estudo clínico, transversal e controlado, composto por 31 mulheres com sintomas predominantes de IUE. As participantes foram avaliadas quanto à força e atividade eletromiográfica dos MAP por meio de palpação digital e eletromiografia de superfície, respectivamente; bem como foram submetidas ao exame de ultrassonografia transperineal 3D (GE Voluson) para análise da espessura do músculo pubo-retal em repouso e área do hiato genital durante a CVM dos MAP. Para análise estatística foram utilizados os testes Kolmogorov-Smirnov, Pearson e Spearman, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: Verificou-se correlação significativa direta entre a atividade eletromiográfica dos MAP e a espessura do músculo pubo-retal em repouso (p=0,009; r=0,45; 95%IC=0,12-0,69), bem como foi encontrada correlação significativa inversa entre a palpação digital e a área do hiato genital durante a CVM dos MAP (p=0,02; r=-0,39; 95%IC=-0,66- -0,04). Conclusão: Os resultados preliminares encontrados neste estudo indicam que a força e atividade eletromiográfica dos MAP correlacionam-se com os parâmetros biométricos ultrassonográficos do assoalho pélvico em mulheres com sintomas predominantes de IUE. Assim, quanto maior a espessura do músculo pubo-retal em repouso, maior a atividade eletromiográfica dos MAP; bem como quanto menor a área do hiato genital durante a CVM dos MAP, maior a graduação da força dos MAP. Natalia Miguel Martinho namartinho87@hotmail.com 02 EXISTE CORRELAÇÃO ENTRE OPERAÇÕES SIMULADAS, A URODINÂMICA E A MOBILIDADE URETRAL NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO? J FA Tiecher1, PCR Palma1, C LZ Riccetto1 1 Universidade Estadual de Campinas Objetivos: Correlacionar as “operações simuladas” (OS) com urodinâmica (Valsalva leak point pressure – VLPP), teste do cotonete e teste do absorvente em pacientes com incontinência urinária de esforço (IUE). Materiais e métodos: OS compõem-se de 4 manobras realizadas durante a tosse, com auxílio de pinça atraumática, observando se a perda urinária cessa durante a manobra: manobra 1: aplicação da pinça na inserção do ligamento pubouretral (figura 1); manobra 2: plicatura suburetral (figura 2); manobra 3: suporte suburetral (figura 3); manobra 4: suporte suburetral com tensão. Foram avaliadas 82 mulheres incontinentes através da urodinâmica, teste do cotonete e teste do absorvente (1 hora). 50 mulheres foram submetidas às manobras 1 e 2 e todas as 82 às manobras 3 e 4. Resultados: “OS” se correlacionam com VLPP (p = 0,008, p = 0,0140 p = 0,0002, respectivamente às manobras 1, 2 e 3). O teste do cotonete apresentou correlação com as manobras 2, 3 e 4. O teste do absorvente não apresentou associação com OS. Conclusões: A utilização clínica das OS refina o diagnóstico da IUE. Figuras 1 - 3 – Manobras 1 a 3. 1 2 3 Tabela 1. Manobras 1, 2 e 3 e variáveis. VLPP Manobra 1 p = 0,0008 Manobra 2 p = 0,0140 Manobra 3 p = 0,0002 Teste do cotonete p = 0,2177 p = 0,0221 p = 0,0001 Teste do absorvente p = 0,7424 p = 0,4761 p = 0,1888 Tabela 2. Comparação entre pacientes que necessitaram da manobra 4 para não perder urina com as que não perderam urina nas manobras 1, 2 e 3. VLPP Teste do cotonete Teste do absorvente Manobra 1 p = 0,4064 p = 0,0012 p = 0,01745 Manobra 2 p = 0,4064 p = 0,0197 p = 0,0279 Manobra 3 p = 0,2832 p = 0,0002 p = 0,0001 Juliane De Fatima Agostini Tiecher julitiecher@yahoo.com.br 03 O TREINAMENTO ABDOMINOPELVICO POR MEIO DE REALIDADE VIRTUAL PODE PROMOVER A COATIVAÇÃO ENTRE OS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO E ABDÔMEN EM MULHERES JOVENS, NULÍPARAS E CONTINENTES? V. Silva¹, C. Riccetto¹, NM. Martinho2, J. Marques¹, MF. Andrade ², LC. Carvalho2, DH. Iunes2, Nagib A. P. Palma¹, S. Botelho1,2 ¹. Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP – Brasil. ². Curso de Fisioterapia. Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Alfenas, Alfenas/MG – Brasil. 3 . Curso de Fisioterapia, Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - FAE, São João da Boa Vista/SP – Brasil. Introdução e objetivos: A coativação entre os músculos do assoalho pélvico (MAP) e abdômen tem sido alvo de estudos. Pressupõe-se que o treinamento dos músculos do compartimento abdominopélvico possa beneficiar o tratamento das disfunções pélvicas, o que justifica a realização de protocolos que incluam o treinamento dos músculos abdominais. Objetivou-se investigar se um protocolo de treinamento abdominopélvico por meio de realidade virtual seria capaz de promover a coativação entre os MAP e os músculos Transverso do abdômen/Oblíquo Interno (Tra/OI). Métodos: Estudo clínico, prospectivo, composto por 25 mulheres nulíparas, continentes com média de idade 24,76 (±3,76) anos, avaliadas por meio de palpação digital dos MAP (Escala Modificada de Oxford) e eletromiografia de superfície dos MAP e Tra/OI, simultaneamente. A PD investigou, clinicamente, a força dos MAP, enquanto que a EMGs registrou, simultaneamente, a atividade elétrica dos MAP e Tra/OI, durante a contração voluntária máxima (CVM). O protocolo de treinamento foi realizado utilizando jogos virtuais Wii Fit Plus®, com a voluntaria sentada sobre a plataforma Wii Balance Board®, por meio de movimentos pélvicos (anteversão, retroversão e inclinação) associado ao recrutamento do TrA/OI, que controlavam o avatar do ambiente virtual. O protocolo supervisionado foi realizado individualmente, três vezes por semana, com duração de trinta minutos, por dez sessões. Os dados eletromiográficos foram processados e normalizados por meio da analise de percentual de ativação, e analisados estatisticamente por meio de ANOVA, com nível de significância de 5%. Resultados: Verificou-se, por meio de palpação digital, aumento da força dos MAP após o protocolo de treinamento (p=0,0001), com concomitante aumento da atividade eletromiográfica dos MAP (p=0,001) ao solicitar a CVM simultânea do Tra/OI. Conclusão: O treinamento abdominopélvico por meio de realidade virtual proporcionou aumento da força dos MAP e da coativacão dos MAP em resposta a contração do Tra/OI, entre mulheres jovens, nulíparas e continentes. SimoneBotelho simone.botelho@unifal-mg.edu.br 04 PADRONIZAÇÃO DA TÉCNICA CIRÚRGICA OBLITERATIVA PARA CORREÇÃO DE PROLAPSO UTERINO OU DE CÚPULA EM PACIENTES IDOSAS Roncatti, V Machado, F.S.P. Benedetto, P.L.S.;.;Borreli, C.L. Hospital Heliópolis – São Paulo São Paulo -Brasil OBJETIVOS: Criar uma técnica padronizada e reprodutível de correção de prolapsos apicais em pacientes idosas sem vida sexual. MATERIAL E MÉTODOS: Durante 4 anos todas as pacientes com indicação de “colpocleise”ou “colpectomia” foram submetidas a esta técnica cirúrgica. A técnica consiste em retirada de mucosa vaginal, criando-se uma área cruenta. A retirada segue uma padrão, medido com régua, deixando-se 3 centímetros de mucosa à partir de medidas fixas: uretra, colo ou cúpula e carúncula himenal. A fáscia pubocervical é então fixada nos ligamentos útero-sacros. Completa-se a cirurgia com reconstrução do corpo perineal. Os residentes do serviço realizaram as cirurgias após apresentação teórica da técnica e após auxiliarem o assistente uma primeira vez. As paciente foram avaliadas 30 dias, 3, 6 e 12 meses de pós operatório. RESULTADOS: Os residentes foram capazes de realizar a técnica da mesma maneira após o aprendizado com o assistente do serviço. Por apresentar medidas objetivas, sempre 3 centímetros, o resultado do comprimento vaginal residual foi sempre constante. CONCLUSÃO: Nas revisões de literatura sobre resultados de técnicas cirúrgicas, a maior dificuldade é a padronização das técnicas. Neste tipo de padronização conseguimos avaliar os outros parâmetros variáveis, sem o viés das diferentes técnicas. Virginia Roncatti vroncatti@uol.com.br 05 EFEITOS DA ELETROESTIMULAÇÃO FUNCIONAL NA DISFUNÇÃO ERÉTIL Cristiane Carboni, Alexandre Fornari, Karoline C. Bragante, Marcio Averbeck, Patrícia Rosa, Rodrigo Della Mea Plentz1 1 Departmento de saúde e reabilitação da Universidade Federal de Ciências da saúde de Porto Alegre – UFCSPA, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Introdução: A disfunção erétil (DE) afeta aproximadamente 150 milhões de homens em todo o mundo. Uma das principais causas é a disfunção da musculatura lisa cavernosa. A aplicação da estimulação elétrica funcional (EEF) tem sido utilizada devido à sua alta capacidade regenerativa das células da musculatura lisa. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito EEF sobre a função erétil de homens com DE. Métodos: Ensaio Clínico Randomizado onde foram selecionados 22 pacientes com diagnóstico de DE. Os homens incluídos foram randomizados em dois grupos. O grupo intervenção (GEEF) realizou a terapia com EEF (50Hz/500us), foram realizadas duas sessões semanais (15 minutos cada), durante quatro semanas e a intensidade abaixo do limiar motor e o grupo controle (GC) utilizou EEF placebo com a mesma frequência do GEEF. A função erétil foi avaliada através do questionário validado International índex of erectile function (IIEF-5) e do Erection hardness score (EHS) antes e ao final do tratamento, além de questionário de qualidade de vida, WHOQL-Bref. Resultados: A EEF peniana melhorou a função erétil do GEEF. Tendo sido verificado uma diferença estatisticamente significativa na relação entre o GEEF e GC pré e pós-tratamento (p<0,05) e intragrupo em relação ao GEEF pré e póstratamento (p<0,0001) nos questionários IIEF-5 e EHS. Com relação ao questionário de qualidade de vida WHOQL houve uma diferença estatisticamente significativa na relação entre o GEEF e GC pré e póstratamento (p<0,05) e intragrupo em relação ao GEEF pré e pós-tratamento (p<0,0001) exceto no domínio do meio ambiente em que não houve diferença entre pré e post tratamento na comparação intra e entre grupos. Conclusão: O presente estudo demonstrou que a eletroestimulação peniana foi capaz de melhorar a função erétil dos pacientes submetidos ao tratamento através dos questionários IIEF-5, EHS e WHOQLBref. Cristiane Carboni criscarboni@hotmail.com 06 O TREINAMENTO POR MEIO DE REALIDADE VIRTUAL PODE MELHORAR OS SINTOMAS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA? RESULTADOS PRELIMINARES ABL Nagib1,2; C Riccetto2; NM Martinho2,3, CRT Juliato2, RM Jales2, A Marques2, VR Silva2,4, DBV Adami2,5, P Palma2; S Botelho2,3 1 . Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino (UNIFAE) – São João da Boa Vista – SP/Brasil. 2 . Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas SP/Brasil. 3 . Curso de Fisioterapia. Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) - Alfenas - MG/Brasil. 4 . Universidade Vale do Sapucaí (UNIVAS) – Pouso Alegre – MG/Brasil. 5 . Departamento de Fisioterapia, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) campus Poços de Caldas - MG/Brasil. Introdução: A incontinência urinária (IU) apresenta forte influência na qualidade de vida da mulher. A terapia de exposição à realidade virtual mostrou-se um interessante método para tratar as disfunções dos músculos do assoalho pélvico (MAP), devido à possibilidade de promover-se motivação e aderência das participantes. Entretanto, não encontramos estudos que investiguem seu efeito na IU. Objetivos: Investigar efeitos do treinamento por meio de terapia de exposição à realidade virtual (TMAP_RV) sobre os sintomas de IU feminina. Pacientes e Métodos: O estudo clínico randomizado controlado, com 18 mulheres portadoras de IU (idade média de 51,72 ± 8,58 anos), recrutadas do Ambulatório de Uroginecologia CASIM/UNICAMP, divididas em grupo experimental (n=10) e grupo controle (n=8). A investigação dos sintomas urinários foi realizada por meio dos questionários International Consultation on Incontinence Questionnaire Urinary Incontinence Short Form (ICIQ UI-SF) e International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder (ICIQ–OAB). Foi realizada avaliação da força dos MAP por meio de palpação digital (Escala Modificada de Oxford). O grupo controle recebeu orientações de TMAP durante suas atividades de vida diária (TMAP_AVDs); enquanto o grupo experimental recebeu orientações de TMAP_AVDs e participou do TMAP_RV, supervisionado por fisioterapeuta, realizado individualmente, durante 30 minutos, duas vezes por semana. Ambos foram monitorados por cinco semanas consecutivas. Foram utilizados os testes estatísticos Kolmogorov, Wilcoxon e t pareado, com nível de significância de 5%. Resultados: Ao analisar os dados pré e póstreinamento, observou-se redução significativa dos escores dos questionários ICIQ UISF (p= 0,002) e ICIQ OAB (p= 0,003), com concomitante aumento da força dos MAP (p= 0.003), no grupo TMAP_RV; e redução significativa dos escores dos questionários ICIQ UI-SF (p= 0,014) e ICIQ OAB (p= 0,039), no grupo controle. Conclusão: Observou-se que o TMAP_RV foi eficaz na redução dos sintomas urinários, com concomitante aumento da força dos músculos do assoalho pélvico das participantes. Simone Botelho simone.botelho@unifal-mg.edu.br 07 EFEITO DA CONTRAÇÃO VOLUNTÁRIA MÁXIMA DO MÚSCULO TRANSVERSO DO ABDOME SOBRE OS PARÂMETROS BIOMÉTRICOS ULTRASSONOGRÁFICOS DO ASSOALHO PÉLVICO DE MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA PREDOMINANTEMENTE DE ESFORÇO: RESULTADOS PRELIMINARES. N. Miguel Martinho 1, S. Botelho 1,2, A. Nagib 1, J. Marques 1, V. Silva 1, R. Jales 1, A. Marques 1, C. Juliato 1, P. Palma 1, C. Riccetto 1. 1 . Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas/SP, Brasil. 2 . Curso de Fisioterapia. Escola de Enfermagem. Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL, Alfenas/MG, Brasil. Introdução e objetivos: Alguns autores descrevem que os músculos abdominais, em especial o músculo transverso do abdome (TrA), apresentam importante relação com os músculos do assoalho pélvico (MAP). Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se o posicionamento da junção uretrovesical (JUV), área do hiato genital e espessura do músculo pubo-retal alteram durante as situações de repouso, contração voluntária máxima (CVM) dos MAP e CVM do TrA. Materiais e Métodos: Estudo clínico, transversal e controlado. Participaram do estudo 31 mulheres com sintomas de incontinência urinária predominantemente de esforço avaliadas pelo questionário validado International Consultation on Incontinence Questionnaire Urinary Incontinence - Short Form (ICIQ UI-SF). As participantes foram submetidas ao exame de ultrassonografia transperineal 3D (GE Voluson), por meio do qual foram coletadas imagens durante as situações de repouso, CVM dos MAP e CVM do TrA. Em cada situação foram analisados a posição da JUV, área do hiato genital e espessura do músculo pubo-retal, calculada a partir da média entre as espessuras direita e esquerda do músculo. Para análise estatística foram utilizados os testes Kolmogorov-Smirnov e ANOVA para medidas repetidas com o pós teste de Tukey-Kramer, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: Todos os parâmetros ultrassonográficos analisados apresentaram medidas significativamente diferentes entre as situações de repouso e CVM dos MAP (p<0,05). Apenas a espessura do músculo pubo-retal também apresentou diferença estatística significativa entre as medidas em repouso e CVM do TrA, sem apresentar diferença estatística significativa com a medida durante a CVM dos MAP. Conclusão: Os resultados preliminares do estudo demonstraram aumento significativo da espessura do músculo pubo-retal durante a CVM do músculo TrA. Em contrapartida, a CVM do músculo TrA não demonstrou efeito significativo sobre o posicionamento da JUV e área do hiato genital quando comparado às suas medidas em repouso, como foi observado durante a CVM dos MAP. Natalia Miguel Martinho namartinho87@hotmail.com 09 O PARTO NORMAL É UMA FATOR DE RISCO PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA? Lima, Júnia Leonne Dourado de Almeida1, Lopes, Maria Helena Baena de Moraes Lopes 2. 1 Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga – FADIP, Curso de Enfermagem, Ponte Nova – Minas Gerais, Brasil. 2 . Departamento de Enfermagem, Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Campinas – São Paulo, Brasil Introdução e Objetivo: Incontinência urinária é um sintoma que pode ocorrer no ciclo gravídico-puerperal, o que faz necessário verificar se o tipo de parto é um fator de risco para IU nesse período. Material e Método: Estudo descritivo, transversal e correlacional realizado no período de agosto de 2008 a março de 2009, realizado na região metropolitana de São Paulo, Brasil, com 220 puérperas, entre 30 e 180 dias de pós-parto. Com base apenas na queixa da mulher considerou-se como IU “qualquer perda involuntária de urina”. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unicamp, protocolo nº 110/ 2008, atendendo à Resolução nº 196/96. Para análise estatística foram calculadas as freqüências absolutas e relativas e realizada estatística descritiva das variáveis contínuas. Para verificar a associação entre os fatores de risco para a IU e a IU na gestação e puerpério foi utilizado o teste de Qui-quadrado ou Exato de Fischer, com nível de significância de 0,05. Software utilizado para a análise foi o SAS versão 9.1.3 Resultados: Foram entrevistadas 220 mulheres com idade média de 25,7±6,1 anos. Dessas mulheres 45,9% apresentaram IU em algum momento do ciclo gravídicopuerperal, sendo 43,6% na gravidez e 10,0% no puerpério. A IU na gravidez foi associada com o aumento da idade materna (p=0,0004), multiparidade (p=0,0035), parto normal em gravidez anterior (p=0,0075) e ocorrência de IU na gravidez anterior (p=0,0002). Enquanto no puerpério a IU estava associada com multiparidade (p< 0,0001), IMC atual (p=0,0233) e IU na gestação atual (p=0,0008). Conclusão: O tipo de parto foi considerado um fator de risco para IU na gravidez em mulheres multíparas que pariram somente de parto normal, não sendo considerado um fator de risco para IU em primíparas. A multiparidade e sintomas de perda de urina na gravidez e puerpério foram fatores de risco para IU no ciclo garvídico-puerperal. Júnia Leonne junia.leonne@bol.com.br Comunicaciones Orales SESIÓN 2 DE TEMAS LIBRES 01 Evaluación de la disfunción miccional en pacientes con secuelas de accidente cerebrovascular, ingresados en un centro de rehabilitación R. Alvarenga Alvares Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação Objetivo: Evaluar urodinámica y síntomas urinarios y el resultado de las intervenciones en pacientes con secuelas de accidente cerebrovascular (ACV) ingresados para rehabilitación. Materiales y métodos: Se evaluaron 192 pacientes con síntomas del tracto urinario o incontinencia. Todos entrevistados acerca de los síntomas. La urodinamica se realizó antes del tratamiento. La ecografía del aparato urinario se realizó, pero no en todos. Se introdujo el tratamiento conductual y / o medicamentos para tratar la disfunción miccional. Se evaluaron después los síntomas,la urodinámica, la ecografia y resultados. Resultados: 1071 pacientes con secuelas de ACV ingresaron en el hospital entre 2006 y 2010, 192 participaron del estudio, 102 varones y 90 mujeres. Edad media 61,7 ±11,8 en hombres y 58,8 ±13,6 en las mujeres. Hiperactividad del detrusor se observó en 48,4% de los pacientes. Hiperactividad del detrusor máxima fue 57,3 ±30 cm/H2O. La capacidad media de la vejiga fue de 346 ±196ml. Cincuenta y un pacientes tenian obstrucción del tracto urinario inferior (26,6%). Ciento dieciocho pacientes fueron sometidos a ecografia (61,5%). Los síntomas más comunes fueron aumento de la frecuencia y urgencia urinaria (68,8%). Se indicó tratamiento conductual en 72 pacientes (37,5%), bloqueadores alfa en 111 (57,8%), anticolinérgicos en 101 (52,6%), cateterismo intermitente limpio en 7 (3,6%). Se observó cura de los síntomas y la continencia en 7 pacientes (3,6%), mejorias en 93 (48,4%), sin cambios en 19 (9,9%), empeoró en 2 (1%). Conclusiones: La disfunción miccional es frecuente en pacientes con ACV. Urodinámica mostró un bajo riesgo a los riñones. La ecografía no mostró cambios relacionados con la vejiga. Los fármacos más utilizados fueron los bloqueadores alfa y anticolinérgicos. Hubo buena respuesta al tratamiento. Ronaldo Alvarenga Alvares ronaldoalvares@yahoo.com.br 02 SCORE PRECID: UNA NOVEDOSA HERRAMIENTA CLÍNICA PREDICTIVA DE CONTRACCIONES INVOLUNTARIAS DEL DETRUSOR EN MUJERES CON VEJIGA HIPERACTIVA . L. Arribillaga, M. Ledesma, A. Montedoro, F. Pisano, A. Pierantozzi. RG. Bengió. Centro Urológico Profesor Bengió. Córdoba. Argentina. OBJETIVOS: crear un modelo predictivo de CID (PRECID) para mejorar la exactitud diagnóstica de DHA asociando síntomas de VHA con otros parámetros clínicos en la población femenina. MATERIAL Y MÉTODOS: Se evaluaron 727 mujeres a quienes se les realizó estudio urodinámico por causas uroginecológicas. En todas las pacientes se recabaron datos demográficos, antecedentes personales patológicos, quirúrgicos, sintomatología, examen físico, cartilla miccional y urocultivo. A todas las pacientes se les realizó uroflujometría y estudio urodinámico. Un modelo de regresión logística fue realizado para determinar predictores independientes de presencia de contracciones involuntarias del detrusor. La estimación de OR fue utilizada para asignar un puntaje a cada una de las variables que fueron signficativas (p<0,05) en el modelo de regresión logística. Para finalizar realizamos una curva ROC para determinar la capacidad predictiva del score en relación a la presencia de DHA. RESULTADOS: La presencia de DHA se evidenció en 210 mujeres (29%). En el análisis de regresión logística vemos que los predictores independientes de DHA son urgencia miccional, IOU, nocturia, ausencia de síntomas de IOE, presencia de diabetes, reducción de trofismo vaginal y capacidad vesical inferior a 150ml. La probabilidad de diagnosticar CID aumenta directamente con el aumento de la puntuación (Score 0: 4% hasta Score ≥10: 88%). La sensibilidad es del 71% y la especificidad del 72%. El área bajo la curva del score PRECID fue 0,784 (p>0,001). CONCLUSIONES: El score PRECID es una herramienta clínica que muestra mayor exactitud diagnóstica que los síntomas de VHA solos a la hora de predecir DHA. Leandro Arribillaga learribillaga@yahoo.com 03 MINISLING NEPHIS EN EL TRATAMIENTO DE LA INCONTINENCIA URINARIA POR LESION MULTIPLE DE LA MOTONEURONA INFERIOR (PUDENDO Y PARASIMPATICA) A. García Fernández1, S. Manger1 1 Centro Privado de Urología Integral-Córdoba-Argentina INTRODUCCION Y OBJETIVOS: La lesión múltiple de la motoneurona inferior (MNI) pudenda y parasimpática, se acompaña de disminución de la resistencia perineal y arreflexia vesical según la Teoría Integral Neurogénica. Demostrar la eficacia del implante de mini-sling medio-uretral en el control de la incontinencia urinaria. (IO). MATERIAL Y MÉTODOS: estudio prospectivo de pacientes con (IO) neurogénica, por lesión de la motoneurona inferior (MNI) múltiple (pudenda y parasimpática) en pacientes con mielomeningocele que dependían de cateterismo intermitente limpio (CIL). Todos los pacientes fueron tratados con la implantación del mini-sling Nephis® (Promedon, Argentina) sobre la uretra media. Diecinueve pacientes fueron incluidos, 15 mujeres y 4 varones. La edad promedio fue de 16,4 (DE=7,8) años. La mediana del seguimiento clínico postoperatorio fue de 36,5 (24-48) meses. Se llevaron a cabo estudios de RM dinámica de suelo pélvico y urodinámicos pre y postoperatorios para evaluar la naturaleza de la incontinencia y para cuantificar los resultados luego de la cirugía. Un diario miccional fue utilizado para determinar los Intervalos Diurnos Secos Confiables (IDSC) entre CIL´s RESULTADOS: El punto de presión de pérdida se incrementó desde un valor medio preoperatorio de 20,2 (DE=6,5) cmH2O a 51,0 (DE=14,3) cmH20, p<0,0005. El valor medio inicial para el IDSC fue de 58,4 (DE=59,1) min, mientras que en el postoperatorio subió hasta 185,4 (DE=59,4) con p<0,0005. CONCLUSIONES: La técnica fue sencilla. Los resultados urodinámicos sugieren que este mini-sling es efectivo en el tratamiento de incontinencia de orina debido a incompetencia esfinteriana por lesión múltiple de la MNI, pudenda y parasimpática. Los IDSC pre y post implante son estadísticamente significativos. Angel Eduardo Garcia Fernandez garciafernandez@garciafernandez.com 04 ESTUDO URODINÂMICO EM PACIENTES COM CISTOCELE E INCONTINÊNCIA URINÁRIA A. Fornari, C. Carboni, M. Chammas. Central de Urodinâmica e clínica de Incontinência urinária Ltda. Introdução: Incontinência urinária e prolapsos pélvicos são comuns em mulheres, coexistindo frequentemente, e controvérsias ainda existem a respeito do tratamento conjunto destas patologias, bem como do papel da urodinâmica neste cenário. O objetivo deste estudo é comparar a pressão de perda abdominal, usando a investigação urodinâmica pré-operatória com e sem redução do prolapso. Métodos: Entre fevereiro de 2001 e abril de 2013 cento e vinte e três mulheres, com idade entre 39 e 83 anos, com incontinência urinária de esforço e cistocele estágios III e IV foram examinadas na Central de Urodinâmica e Clínica de Incontinência urinária. Pacientes com bexiga hiperativa foram excluídas. A avaliação urodinâmica foi realizada sem redução da cistocele, e a pressão de perda abdominal medida com 200 ml de volume na bexiga. Após, foi realizado novo exame e introdução de tampões vaginais, para redução da cistocele e nova aferição da pressão de perda abdominal, protocolo rotineiramente utilizado na clínica. Após aprovação do comitê de ética, os dados foram buscados nos registros dos exames. Resultados: Os valores da pressão de perda abdominal média diminuíram: 79.65 ± 14 cmH2O antes versus 62.77 ± 16 cmH2O após a redução da cistocele (p<0.001). Quando estratificadas de acordo com o grau do prolapso a diferença se manteve (p<0.001), sendo que o decréscimo da pressão de perda foi maior em pacientes apresentando prolapso estágio IV. O número de partos vaginais, idade e status hormonal não apresentaram correlação com as variações da pressão de perda. Conclusão: A variação da pressão abdominal de perda causada pela redução da cistocele em pacientes com incontinência urinária de estresse e prolapso pélvico foi significativa e deve sempre ser considerada quando do planejamento terapêutico. Alexandre Fornari fornari.alexandre@gmail.com 05 EFECTO DE LA EXPERIENCIA REPRODUCTIVA Y LA EDAD SOBRE LA MICCIÓN FEMENINA: EL CONEJO COMO MODELO M. Martínez-Gómez1,2, D.L. Corona-Quintanilla2, R. López Juárez3, M. Lara3, R. Zempoalteca2, F. Castelán2 1 Instituto de Investigaciones Biomédicas, UNAM. México. 2 Centro Tlaxcala de Biología de la Conducta, Universidad Autónoma de Tlaxcala (UATx). México. 3 Doctorado en Ciencias Biológicas, UATx. México. La coneja doméstica es un sujeto experimental adecuado para evaluar el efecto de la multiparidad sobre la organización funcional del piso pélvico. En nuestro grupo de investigación hemos descrito la organización histológica y fisiología de músculos pélvicos y perineales, vagina y uretra, así como la actividad refleja de algunos de estos músculos en el almacenamiento y en la expulsión de orina. Si bien nuestros resultados han demostrado que la mutiparidad altera la organización y función de estos componentes del piso pélvico, también sugieren una interacción entre la experiencia reproductiva y la edad. Por ello el objetivo de este estudio es determinar si la multiparidad y/o la edad afectan la función vesical y uretral, así como la actividad refleja de los músculos pubococcígeo, y bulboesponjoso durante la micción inducida en la coneja anestesiada. Utilizamos conejas jóvenes nulíparas (JN) y multíparas (JM), viejas nulíparas (VN) y multíparas (VM; n=3 para cada grupo). En las conejas de todos los grupos se indujo la micción realizando registros simultáneos de cistometrogramas, presión uretral y electromiogramas. Los primeros resultados muestran una disminución de los volúmenes umbral, expulsado, residual y eficiencia vesical en las VN y VM en comparación con las JN y JM. Respecto a la función uretral se observó disminución de la presión uretral máxima en las VM con respecto a las de los otros grupos. JN, JM y VN. En la función uretral se observan mayores cambios en las VM. Las JM, VN y VM mostraron un patrón motor de actividad disminuida y desorganizada durante la micción. Tales cambios en la función urinaria podrían asociarse a las alteraciones encontradas en el aparato urogenital inferior y músculos del piso pélvico y perineal, pero también podrían deberse a efectos directos en la inervación que regula esas estructuras, como lo sugieren datos preliminares de nuestra propia investigación. Financiamiento del Programa de Apoyo a Proyectos de Investigación e Innovación Tecnológica de la UNAM (IN212916). Margarita Martínez-Gómez marmag@biomedicas.unam.mx 06 TREINAMENTO COM VIBRAÇÃO DO CORPO INTEIRO PODE FAVORECER A COATIVAÇÃO ENTRE OS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO E TRANSVERSO DO ABDOMEN/OBLÍQUO INTERNO? J Marques1, M Andrade2, D Cristovam2, NM. Martinho1, A Nagib1,3, M. Brochado4, CF. Amorim5 P. Palma1, S. Botelho1,2, C. Riccetto1 1 . Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP – Brasil. 2 . Curso de Fisioterapia. Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Alfenas, Alfenas/MG – Brasil. 3 . Curso de Fisioterapia, Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - FAE, São João da Boa Vista/SP – Brasil. 4 . Curso de Especialização em Saúde da Família – Una – Sus, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo/SP- Brasil. 5 . Programa de Mestrado em Fisioterapia, Universidade Cidade de São Paulo. São Paulo/SP- Brasil. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: Não existem evidencias científicas sobre os efeitos da mecânica de vibração sobre a musculatura abdominopélvicas em mulheres continentes. O objetivo deste estudo foi observar o comportamento muscular da coativação entre os músculos do assoalho pélvico (MAP) e Transverso do Abdomen/Obliquo Interno (TrA/OI) após um protocolo de exercícios em vibração de corpo inteiro realizados em plataforma vibratória. METODOLOGIA: Estudo controlado, randomizado composto por 70 mulheres continentes, selecionadas na UNIFAL-MG. O protocolo de avaliação eletromiográfica constou da solicitação de três contrações isométricas, voluntárias e máximas do MAP e três dos músculos TrA/OI. A cada contração solicitada foi realizado um período de repouso com dobro do tempo da contração realizada, a fim de evitar a fadiga muscular. Protocolos de intervenção: As mulheres foram randomizadas e divididas em dois grupos: (G_VCI) Treinamento com vibração por meio de plataforma vibratória (n=35) – 6 posicionamentos (deitado com os glúteos apoiados na base da plataforma, ponte, sentado na plataforma com os pés para fora da base e com os pés apoiados na base, cócoras e semi-agachado) utilizando baixa frequência (20HZ), intensidade P5 e tempo de 45 segundos contínuos para cada exercício. Foram realizadas 10 sessões individuais, supervisionadas, com duração de 30 minutos por sessão. (G_C) Controle (n=35) – orientações em atividades de vida diária. Para análise estatística foi utilizada ANOVA, adotando-se nível de significância de 5%. RESULTADOS: Os grupos G_VCI e G_C apresentaram homogeneidade nas variáveis idade e índice de massa corpórea (p>0,08 e 0,76, respectivamente). Na avaliação, os grupos (G_VCI e G_C) apresentaram diferentes, independente da situação ou músculo e não existia coativação entre MAP e Tra/OI (p>0.04). Após o treinamento, foi observado no G_VCI que o Tra/OI foi coativado quando o MAP foi solicitado (p>0.19). CONCLUSÃO: O treinamento com vibração do corpo inteiro por meio de plataforma vibratória favoreceu a coativação do Tra/OI quando a contração do MAP foi solicitada. Fonte de Financiamento: CAPES e FAPEMIG Joseane Marques joseanefisio@hotmail.com 07 Síntomas de vejiga hiperactiva (VH) en mujeres mayores y el impacto en calidad de vida A. Teixeira Alves1,2 R. Henriques Jácomo2; A. Aguiar Bortolazzo1; D. Coeli Malschik1; D.C. Ramos Lorena1; N. Queiroz Melo de Aguiar1; A. Paulino dos Santos Bontempo1; G. Vilas-Boas Marciano1; R. Losada de Menezes1; P. Azevedo Garcia1 .1 Universidad de Brasilia - UnB .2 Hospital de la Universidad de Brasilia - HUB Introducción y Objetivos: VH es un importante problema de salud pública. Su alta prevalencia, además del impacto físico, económico, psíquico, emocional, sexual y social en la vida de una mujer. En este contexto, el presente estudio investigó el impacto en la calidad de vida y el nivel de molestia de los síntomas urinarios en las mujeres mayores con VH. Material y Método: Este es un estudio transversal observacional analítico, desarrollado en Distrito Federal. La muestra estuvo constituida por mujeres mayores, la edad igual o superior a 60 años, con los síntomas de vejiga hiperactiva y la ausencia de infección del tracto urinario inferior. Cuestionario para evaluar se utilizaron los síntomas de VH Consulta Internacional sobre Incont inencia Cuestionario vejiga hiperactiva (ICIQ-OAB). Los datos distribuidos normalmente no se identificaron mediante la prueba de Kolmogorov-Smirnov. Para comparar el nivel de perturbación de los síntomas miccionales de las mujeres se utilizó la prueba de Wilcoxon. El nivel de significación se consideró (α) de 0,05. Resultados: Ochenta y seis mujeres mayores se incluyeron con la VH, con una edad media de 68,8 años. La Tabla 1 muestra las características clínicas y demográficas de la muestra. El análisis de los síntomas urinarios aislados, se encontró que el síntoma que generó el más alto nivel de perturbación en la muestra fue la urgencia, seguido de la incontinencia de urgencia, nocturia y frecuencia (Figura 1). Sin embargo, sólo el nivel de las molestias relacionadas con los síntomas de urgencia fue significativamente mayor que el nivel de molestia relacionada con la frecuencia y nocturia. Conclusion: Este estudio identificó impacto significativo en la calidad de vida de las mujeres mayores con VH y el alto nivel de incomodidad de los síntomas miccionales resultantes de VH, especialmente la molestia causada por la urgencia. Variable Años El estado nutricional Eutrófico Eutrófico Exceso de peso Embarazos Nulíparas Multíparas Parto vaginal Sin historia Con la historia OAB (OAB-V8) Frecuencia Media ± DE 95% IC - 68.80 ± 6.59 28.94 ± 4.83 67.39 - 70.22 27.90 - 29.97 5.05 ± 3.30 4.34 - 5.75 4.03 ± 2.96 3.40 - 4.67 21.81 ± 6.45 20.43 - 23.20 5.8 (5) 33.7 (29) 60.5 (52) 12.8 (11) 87.2 (75) 4.0 (3) 96.0 (72) - DE Desviación estándar, IC intervalo de confianza, OAB-V8 Overactive Bladder Questionnaire Aline Teixeira Alves aline.urogineco@gmail.com 08 EXPERIENCIA DE 5 AÑOS EN LA CORRECCIÓN QUIRÚRGICA DE LA INCONTINENCIA DE ORINA DE ESFUERZO CON TÉCNICA T.O.T. (TRANS-OBTURATOR-TAPE) EN EL HOSPITAL OBRERO NO 1 DE LA CIUDAD DE LA PAZ, BOLIVIA. W. Montaño Chavez 1, 1 . Hospital Obrero No1, La Paz-Bolivia RESUMEN Objetivo: Evaluar los resultados, seguridad, eficacia y complicaciones de la técnica quirúrgica de T.O.T. en el tratamiento de la incontinencia de orina de esfuerzo femenina a los 3 meses 3 y 5 años. Método: Seguimiento retrospectivo de 157 pacientes sometidas a T.O.T por presenta Incontinencia Urinaria de Esfuerzos, en el Servicio de Urología del Hospital Obrero No 1 de la Caja Nacional de Salud, entre enero de 2010 y septiembre 2015. Se utilizó malla de polipropileno, macroporo, monofilamento (Prolene). Mediana de edad de 51 años y paridad 2.95. Resultado: Mediana de tiempo operatorio de T.O.T, 21 minutos. En el intraoperatorio se presentó una lesión de vejiga, en el postoperatorio mediato la coxalgia y dolor pélvico se presentó en 5,7%. En el seguimiento postoperatorio las principales complicaciones a los 3 meses fueron la Retención Urinaria Parcial 0.6% y la Infección Urinaria 1,2%; al año la extrusión de la malla en 4,6% y a los 5 años la ITU en 23% La tasa de curación a los 3 meses fue de 95%, a los 3 años de 91% y a los 5 años de 69%, la recidiva a los 3 años 6% y a los 5 años de 8% Conclusiones: La T.O.T es una técnica eficaz y segura en la corrección de la Incontinencia Urinaria de Esfuerzos. Aunque escasas, no está exento de complicaciones. Wálter Gustavo Montaño Chávez wgmontanoch@hotmail.com 09 CIRURGIA VIRTUAL E EXAME FÍSICO: RESULTADOS PÓSOPERATÓRIOS DE SLING SOMENTE COM ESTA AVALIAÇÃO Machado, F.S.P.; Benedetto, P.L.S.; Roncatti, V.;Borreli, C.L. Hospital Heliópolis – São Paulo / Brasil Introdução: Incontinência urinária é qualquer perda involuntária de urina severa o bastante para constituir um problema social ou higiênico ao paciente. Muito tem se discutido sobre a propedêutica diagnóstica para essa afecção. Estudos mostram que um bom exame clínico associado a perda urinária ao exame físico implicam por si só diagnóstico confiável de IUE. O papel do estudo urodinamico (EUD) na avaliação sistemática destas pacientes ainda está em discussão. Numa publicação recente, Petros (2013) defende que um teste de esforço positivo não é suficiente para predizer sucesso numa cirurgia para sling de uretra média e introduz o conceito da cirurgia virtual (midurethra anchor test) em que, ao pressionar a vagina para cima logo atrás do osso púbico, o examinador simula a função do ligamento pubouretral lesado, e há correção da perda urinária, caracterizando este teste como uma arma poderosa no exame físico das pacientes com IUE como preditor de sucesso após correção cirúrgica com sling. Por outro lado, outros estudos sugerem maior importância ao EUD na propedêutica da IUE. O presente estudo se propõe a avaliar a cura após tratamento com cirurgia de sling transobturatório em pacientes com incontinência urinária de esforço não complicada diagnosticada através de avaliação exclusivamente ambulatorial com exame físico e teste de cirurgia virtual, em ambulatório de uroginecologia em São Paulo. Objetivo: Avaliar cura após tratamento com cirurgia de sling transobturatório em pacientes com incontinência urinária de esforço não complicada diagnosticada através de avaliação exclusivamente ambulatorial com exame físico e teste de cirurgia virtual Resultados e conclusões: As pacientes apresentaram importante taxa de cura com tratamento cirúrgico com sling. Os dados estatísticos e porcentagens encontram-se sob análise, uma vez que contemplam todas as pacientes atendidas no serviço durante o ano de 2015 que ainda está vigente, e serão divulgados na ocasião da apresentação do tema. Machado Fabiana Suarez Patrao fabianapatrao@gmail.com 10 RESULTADOS DE SLING DE URETRA MEDIA EN MUJERES CON INCONTINENCIA URINARIA MIXTA. L. Arribillaga. M. Ledesma. A. Montedoro, F. Pisano, A. Pierantozzi. RG. Bengió. Centro Urológico Profesor Bengió. Córdoba. Argentina. OBJETIVOS: evaluar los resultados del sling de uretra media en pacientes con IOM y comparar los mismos con pacientes con IOE pura. MATERIAL Y MÉTODOS: realizamos un estudio retrospectivo, descriptivo y comparativo de 123 pacientes a quienes se les colocó sling de uretra media en nuestro Centro. Las mismas fueron divididas en 2 grupos: IOE pura (n:59) e IOM (n:64). En los mismos comparamos antecedentes, características clínicas, resultados urodinámicos, sling utilizado y complicaciones. Los resultados fueron evaluados por métodos objetivos (presencia de IOE al examen) y subjetivos (encuestas). Las variables continuas fueron comparadas según método t test de student y en las variables categóricas se utilizó el método de chi cuadrado RESULTADOS: la mediana de seguimiento fue 40 meses. Los pacientes con IOM presentaron mayor edad, mayor cirugías pelvianas previas, mayor asociación a nocturia y aumento de la frecuencia miccional y mayor alteración del trofismo vaginal. Al estudiar variables urodinámicas, los pacientes con IOM presentaron menor capacidad cistométrica máxima (383 ml vs 420ml) y mayor índice de contracciones involuntarias del detrusor (38% vs 7%). La cura objetiva y subjetiva fue mayor en pacientes con IOE pura 93% vs 84% y 89,6% vs 80 ,4% respectivamente. El índice de complicaciones postoperatorias fue mayor en el grupo IOM en relación a obstrucción (12,5% vs 1,7%) y a urgencia miccional postoperatoria (50% vs 22%). Sin embargo, el tratamiento complementario con anticolinérgicos produce una mejoría total del componente de urgencia en pacientes con IOM del 73,4%. CONCLUSIONES: las pacientes con IOM presentan menor índice de mejoría objetiva y subjetiva al ser comparadas con pacientes con IOE pura; sin embargo, el índice de cura objetiva del componente de esfuerzo en IOM alcanza el 85% y el componente de urgencia mejora en el 73% de los casos cuando se lo combina con terapias conservadoras. Leandro Arribillaga learribillaga@yahoo.com Comunicaciones Orales SESIÓN 3 DE TEMAS LIBRES 01 EPIDEMIOLOGÍA DE LA VESICAL EN MUJERES. OBSTRUCCIÓN AL VACIADO M. Robles Mejía1,2, J. L. Campos Contreras1, C. Rodríguez Ayala1, P. M. González Aldeco1. 1 . Clínica de Rehabilitación de Piso Pélvico y Urodinamia, Distrito Federal, México. 2 . Unidad de Urodinamia, Hospital Español de México, Distrito Federal, México. INTRODUCCIÓN: El diagnóstico de obstrucción al vaciado vesical (OVV) en mujeres es aún controversial y subestimado. OBJETIVO: Conocer las características de pacientes con diagnostico urodinámico de OVV, la sintomatología y hallazgos urodinámicos. MATERIAL Y MÉTODO: Estudio retrospectivo, descriptivo, incluyó estudios urodinámicos realizados de octubre 2008 a diciembre de 2015, en mujeres de 14 a 45 años de edad con diagnóstico urodinámico de OVV. Excluidos infecciones, litiasis y atrofia urogenital. RESULTADOS: Se incluyeron 40 estudios. La edad promedio fue de 34.3 años (Rango:19-48), 9/40 contaban con antecedente de cirugías pélvicas. El 54% padecían estreñimiento crónico. 22 pacientes tuvieron embarazo (55%), entre 1 y 5 gestas, 10 resueltos vía abdominales (45%) y 7 vaginales (31%). Los síntomas analizados se observan en la tabla 1. Los hallazgos urodinámicos analizados en la tabla 2. Síntoma n (%) Urgencia urinaria 20(50%) Frecuencia urinaria Aumentada 30(75%) Normal 8(20%) disminuida 2(5%) Dolor 18(45%) Infecciones urinarias de repetición 21(51.5%) Incontinencia urinaria 13(32.5%) Dificultad para el inicio de la 25(62.5%) micción Flujo urinario intermitente Intermitente 14(35%) Disminución del calibre 26(65%) Disminución de la fuerza 26(65%) Sensación de vaciamiento 28(79%) incompleto Tabla 1. Síntomas urinarios Parámetro UROFLUJOMETRIA LIBRE Volumen Q max Tiempo de micción Tiempo de flujo Orina residual Promedio (Rango) 244.2(0-686)ml 17.2(0-46)ml/s 30.3(0-90)s 27.2(0-84)s 80.8(0-560)ml FLUJO/PRESION Llenado Actividad de detrusor Capacidad cistométrica Hiperactivo 31 (77.5%) Normal 9 (22.5%) 258.2(83-526)ml Vaciamiento Presión de detrusor al inicio de la micción 57.8(19-210)cmH2O Esfínter Hiperactivo 47 (92.5%) Normal 3 (7.5%) Volumen 255.1(0-623)ml Q max 12.8(0-33)ml/s Tiempo de micción 44.8(0-120)s Tiempo de flujo 37.3(0-77)s Orina residual 81.6(0-410)ml Tabla 1. Hallazgos urodinámicos CONCLUSIONES: La gama de presentación clínica de la OVV en mujeres es variable y puede no presentar sintomatología clásica de obstrucción. Existen distintos patrones urodinámicos que sugieren OVV, por lo que es imperativo correlacionar con la clínica para proporcionar un diagnóstico preciso. Mariana Robles Mejía dramarianarobles@gmail.com 02 SINTOMAS URINÁRIOS SEDENTÁRIAS E VAGINAIS EM MULHERES ATIVAS E DBV Adami1,2, C Riccetto2, FK Alves2,3, J Marques2, LC Pereira2,NM Martinho2,4, VR Silva2,5, A Nagib2,6, P Palma2, S Botelho2,4 1 . Departamento de Fisioterapia, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) campus Poços de Caldas - MG/Brasil. 2 . Faculdade de Ciências Médicas da Universidade, Estadual de Campinas (UNICAMP) - Campinas SP/Brasil. 3 . Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas-Metrocamp. 4 . Curso de Fisioterapia. Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) - Alfenas - MG/Brasil. 5 . Universidade do Vale do Sapucaí- Pouso Alegre - UNIVAS – 6 . Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino – São João da Boa Vista –SP- UNIFAE. Introdução e objetivos: A atividade física é praticada profissionalmente ou como meio de manutenção da saúde, lazer. Entretanto, observa-se alta prevalência de sintomas uroginecológicos entre mulheres praticantes de atividade física de alto impacto. O objetivo foi investigar a presença de sintomas urinários e vaginais em mulheres ativas e sedentárias, e, verificar a influência dos fatores: idade, índice de massa corpórea (IMC), via de parto, estado hormonal, atividade física. Desenho e Métodos: Estudo transversal, contendo 161 mulheres, divididas entre praticantes de caminhada ao ar livre (n=76), musculação (n=29); voleibol de categoria máster (n=19) e mulheres sedentárias (n=37), selecionado na Associação Atlética Caldense de Poços de Caldas – MG, Brasil. Os sintomas urinários foram investigados por meio dos questionários International Consultation on Incontinence Questionnaire Urinary Incontinence Short Form (ICIQ UISF) e International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder (ICIQ–OAB) enquanto que os sintomas vaginais foram caracterizados por meio do International Consultation on Incontinence Vaginal Symptoms (ICIQ-VS). A análise estatística foi realizada por meio dos testes: Kruskal-Wallis, seguido por Post-hoc de Dunn e Analise de Regressão Linear Multivariada com critérios de avaliação stepwise. Resultados: Observou-se que as mulheres sedentárias apresentaram uma média 8,81(±6.59) no instrumento de avaliação ICIQ UI-SF, sendo este maior que as mulheres ativas. A prática de voleibol influenciou um menor escore no ICIQ-VS (p=0.01). Conclusão: As mulheres praticantes de voleibol da categoria máster apresentaram menores sintomas urinários e vaginais quando comparada às demais mulheres. Simone Botelho simone.botelho@unifal-mg.edu.br 03 PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA NA GESTAÇAO E PUERPÉRIO Lima, Júnia Leonne Dourado de Almeida1, Lopes, Maria Helena Baena de Moraes Lopes 2. 1 Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga – FADIP, Curso de Enfermagem, Ponte Nova – Minas Gerais, Brasil. 2 . Departamento de Enfermagem, Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Campinas – São Paulo, Brasil Introdução: A incontinência urinária (IU) é um sintoma que pode ocorrer com bastante frequencia no ciclo grávido-puerperal e pode permanecer ao longo da vida da mulher. Objetivos: Avaliar a freqüência de IU na gravidez e puerpério; e averiguar em qual fase do ciclo inicia-se a IU. Material e Método: Estudo descritivo, transversal realizado no período de agosto de 2008 a março de 2009. Participaram do estudo puérperas, entre 30 e 180 dias de pós-parto em aleitamento materno, atendidas numa Unidade Básica de Saúde (UBS) da região metropolitana de São Paulo, Brasil. Foram excluídos os casos de: gravidez múltipla, diabetes mellitus; doença pulmonar obstrutiva crônica; doenças neurológicas; hipertensão arterial; infecção do trato urinário e uso de medicações que interferem no trato urinário inferior e podem alterar a função vesical. Com base apenas na queixa da mulher considerou-se como IU qualquer perda involuntária de urina. Para a coleta de dados foi elaborado e validado um instrumento específico para IU nesse período. Estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNICAMP, protocolo nº 110/ 2008, atendendo à Resolução nº 196/96. Resultados: Foram entrevistadas 220 mulheres com idade entre 14 a 44 anos (25,7±6,1), em média no 97º dia de puerpério (±58,3 dias), sendo que 24% (53/ 220) encontravam-se no 30º dia de pós-parto. 45,9% (101/ 220) das mulheres apresentaram IU em algum momento do ciclo gravídico-puerperal, sendo a IU de esforço (IUE) a mais frequente nesse período. Durante a gravidez 43,6% (96/ 220) mulheres apresentaram IU e 10,0% (22/220) no puerpério. O terceiro trimestre de gestação foi o período em que mais freqüentemente se manifestou a IU (47/46,5%), seguido pelo segundo trimestre (33/32,7%).Conclusão: A IU pode aparecer em qualquer momento da gestação ou após o parto e a IUE é a mais frequente que ocorre nesse período. Júnia Leonne junia.leonne@bol.com.br 04 ESTUDIO DE PREVALENCIA DE DOLOR LUMBO-PÉLVICO EN MUJERES EMBARAZADAS. ESTUDIO OBSERVACIONAL Y DESCRIPTIVO. M. Venegas González 1, B. Fuentes Vejar 1, D. Cohen Szobel 1,2, C. Lemus Jofré 1 1 Centro de Especialidades en Piso Pelviano, Clínica Las Condes, Santiago. Chile 2 Departamento de Obstetricia & Ginecología, Clínica Las Condes, Santiago. chile Introducción y Objetivos: El dolor lumbo-pélvico (DLP) es una condición muy frecuente y desconocida durante el embarazo. La literatura sugiere que 1 de cada 2 mujeres presentará DLP en algún período del embarazo. Dentro de las causas de dolor podemos describir: cambios en la postura, laxitud ligamentosa, y retención de fluido dentro del tejido conectivo. El dolor y las disfunciones de piso pelviano pueden causar limitaciones en la vida diaria, pudiendo provocar algún grado de discapacidad que en la mayoría de los casos no son abordadas con la importancia que se merece. El objetivo de este estudio fue determinar la prevalencia de DLP y su relación con el grado de discapacidad, en mujeres embarazadas. Además, estudiar la presencia de factores de riesgo que podrían empeorar esta condición. Material y Método: Se reclutaron 95 mujeres cursando el tercer trimestre del embarazo que se controlaron en el Departamento de Ginecología de Clínica Las Condes en el período 2014-2015. Estas mujeres debieron completar una entrevista auto administrada y consentimiento informado. Aquellas pacientes que presentaban DLP debieron completar, además, el test de Oswestry, para determinar el grado de discapacidad que afectaba a estas pacientes, en diferentes aspectos de su vida. Se realizó el análisis estadístico con el Test Exacto de Fisher para variables categóricas, con hipótesis unilateral. Se consideró una diferencia estadísticamente significativa con un valor p < 0,025 Resultados: El estudio demostró que el 72,63% de las mujeres embarazadas presentaron DLP en el embarazo, siendo más prevalente en el tercer trimestre. Existe una asociación entre el DLP y el grado de discapacidad, con una diferencia estadísticamente significativa (p < 0,000). Conclusión: Podemos concluir de nuestro estudio que el DLP es altamente prevalente, mayor a lo reportado en la literatura y produce en la mayoría de las pacientes un alto grado de discapacidad, por lo que debiéramos considerar una intervención kinésica durante este período en la mujer. Mónica Venegas González monicavenegas@clc.cl 05 ELECTROESTIMULACION DEL NERVIO TIBIAL POSTERIOR EN EL TRATAMIENTO DE LA ENURESIS NO MONOSINTOMATICA POR HÁBITO RETENTIVO A.García Fernández (1), S Manger(1), J. Torres (1) 1) Centro Privado de Urología Integral, Córdoba, Argentina INTRODUCCION Y OBJETIVOS: el biofeedback urinario de vaciado demostró ser útil en el tratamiento de la incoordinación miccional debida a un hábito retencionista . Se trata de evaluar la evolución de los síntomas agregando al biofeedback de relajación, sesiones de electroestimulación del tibial posterior (EETP) para inhibir la contracción no inhibida vesical responsable de la urgencia diurna y la enuresis. MATERIAL Y METODOS: Se estudian 20 pacientes con diagnóstico de enuresis no mono-sintomática por hábito retentivo con flujometrías incoordinadas a los cuales se les realizaron una sesión semanal de biofeedback urinario de vaciado + electroestimulación del tibia posteriorl. Se analiza la evolución de los siguientes síntomas: flujometrías, urgencia miccional, pérdidas de día, incontinencia nocturna, frecuencia y consistencia de las heces. Luego se comparan estos resultados con los obtenidos en una serie anterior tratados solo con biofeedback. RESULTADOS: Mejoría de todos los parámetros. La enuresis mejoró un 86% (p= < 0,001) con una disminución del número de accidentes nocturnos por semana de 6,44 a 0, 38 (P= <0,001), la urgencia mejoró del 98% al 8 % y la incontinencia diurna paso de 7, 22 veces por día a 0,36. (p= < 0,001). La constipación mejoró de un promedio de 4,34 deposiciones por semana a 6,44. (p= < 0,001). Flujometria del 100% incoordinada al 98% coordinada (p= <0,002). La comparación con una serie anterior de 50, a los cuales se realizo solo biofeedback de relajación perineal solo mostró diferencias significativas en el tiempo de tratamiento. De 6 meses a 2 meses. (p= < 0,002). CONCLUSION: La EETP mejoró significativamente el tiempo de tratamiento de la enuresis no mono-sintomática retentiva. Angel Eduardo Garcia Fernandez garciafernandez@garciafernandez.com 06 PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS URINÁRIOS ASSOCIADO A QUALIDADE DE VIDA DAS PRIMIGESTAS ATENDIDAS NO CENTRO DE SAÚDE ESCOLA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ E. Feio Carneiro Nunes1; L. Carla Monteiro Brandão2; C.N. Silva Câmara³; N. Araújo4; T. Lúcia Pinheiro5; C. Helouise da Costa Priante5, R. Amanajás6; L. Pontes6; E. Oliveira6; D. Silva6. 1. Faculdade de Fisioterapia, Universidade do Estado do Pará, Universidade da Amazônia, Belém, Pará Brasil 2. Faculdade de Fisioterapia, Universidade do Estado do Pará, Belém, Pará Brasil 3. Faculdade de Fisioterapia, Universidade Federal do Pará, Belém, Pará Brasil 4. Fisioterapeuta, Centro de Atendimento fisioterapêutico- CAFISIO MULHER, Belém, Pará Brasil 5. Universidade Federal de São Paulo, Belém, Pará Brasil 6. Faculdade de Fisioterapia, Universidade do Estado do Pará, Belém, Pará Brasil Resumo Introdução: Durante o período gestacional ocorrem diversas alterações no organismo materno, sendo estas fisiológicas e estruturais, que podem levar ao surgimento de Sintomas Urinários (SU) e proporcionar perda na qualidade de vida (QV). Objetivo: Analisar a prevalência dos SU nas primigestas atendidas em um centro de saúde do município de Belém-Pa e, especificamente, verificar se há correlação entre os SU com o período gestacional; além de quantificar a QV das primigestas neste período. Material e Método: Estudo transversal e analítico de 99 primigestas que responderam um questionário sócio demográfico com perguntas de SU e o International Consultation on Incontinence Questionnaire–Short Form (ICIQ-SF) que avaliou a QV dessas gestantes, sendo utilizados os testes Qui-quadrado de aderência e de independência, o teste t de Student e o teste U de Mann-Whitney, fixado o nível de significância alfa = 0.05 para rejeição da hipótese de nulidade. Todo o processamento estatístico foi realizado no software BioEstat versão 5.4 Resultados: Os SU mais prevalentes em todo o período gestacional foi o noctúria e polaciúria e por trimestre a IUE, os sintomas que levaram à perda de QV foram IUE, Urg, Urg Inc e a enurese noturna. Conclusão: a prevalência dos SU quando estudado todo o período gestacional difere por trimestre estudado, e a QV é mais afetada com os SU irritativos. Descritores: Sintoma urinário. Qualidade de vida. Período gestacional. Erica Feio Carneiro Nunes ericarneiro@yahoo.com.br 07 PROLAPSO DE MUCOSA URETRAL A. Fornari, C. Carboni, J. Murari. Ambulatório de Disfunções Miccionais da Santa Casa de Porto Alegre – RS. Brasil. Introdução: Prolapso de mucosa uretral é uma condição pouco freqüente, ocorrendo em meninas pré-puberes ou em pacientes pós-menopáusicas. Trata-se de uma herniação ou eversão da mucosa uretral, comprometendo toda a circunferência da uretra, na maioria das vezes. Pode ser assintomática, produzir sangramento uretral, dor local e em casos mais avançados necrose e isquemia de porção da mucosa prolapsada, levando à necessidade de um procedimento cirúrgico de urgência. O status hormonal (atrofia urogenital pós-menopáusica) parece ser o fator etiológico predominante em pacientes pós-menopáusicas e o diagnóstico diferencial é feito com carúncula uretral, que tem os mesmos fatores de risco, porém não compromete toda a circunferência da uretra e geralmente apresenta um quadro clínico significativamente mais ameno. Métodos : Relato de 4 casos consecutivos de mulheres pós-menopáusicas com prolapso de mucosa uretral submetidos a tratamento cirúrgico na Santa Casa de Porto Alegre nos últimos 2 anos. Resultados: Os 4 casos tratados na Santa casa foram submetidos a tratamento cirúrgico com excisão da mucosa uretral redundante, em 4 quadrantes e apresentaram excelente resultado, com seguimento mínimo de 4 meses. Um dos casos foi operado em caráter de urgência, por dor intensa e sinais de isquemia e necrose de porção da mucosa uretral prolapsada. Duas das pacientes foram tratadas como portadoras de carúncula uretral por mais de um ano, retardando o tratamento e aumentando o sofrimento destas doentes. Conclusão : Trata-se de uma patologia pouco freqüente, de tratamento cirúrgico na imensa maioria das vezes, e com resultados favoráveis mesmo na vigência de complicações graves como isquemia e necrose da mucosa uretral prolapsada. Entretanto, o imediato reconhecimento desta patologia pode proporcionar um diagnóstico precoce e tratamento em uma fase inicial, com menor morbidade. Alexandre Fornari fornari.alexandre@gmail.com 08 FEMICUSHION A NOVA GERAÇÃO DOS PESSÁRIOS – EXPERIÊNCIA INICIAL J. Tiecher1; S.C. Souto1; P. Palma1 1 . Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Campinas, São Paulo Introdução e Objetivo: Prolapso de órgãos pélvico é uma condição relacionada com a perda de apoio anatômico dos órgãos pélvicos. Os pessários são dispositivos intravaginais que fornecem suporte anatômico e podem ser usados como um tratamento de escolha temporário ou naqueles sem indicação cirurgia. Visando reduzir as complicações que podem ser causadas pela utilização do pessário e facilitar a utilização por mulheres idosas ou pacientes sintomáticas que aguardam por cirurgia foi desenvolvido o Femicushion. Paciente e Método: Foram avaliadas 3 mulheres com prolapso grau III sintomático. Utilizamos o questionário ICIQ-VS para analisar os sintomas e o incomodo causado por eles. As pacientes utilizaram o dispositivo Femicushion que funciona como um pessário externo e tem o objetivo manter o prolapso para dentro do intróito vaginal e amenizar os sintomas causados. Resultados: Com a utilização do Femicushion observamos diferenças significativas no questionário ICIQ-VS principalmente na questão 5 onde as pacientes referiam sentir a “bola” descendo pela vaginal o tempo todo e na questão 6 onde as pacientes referiam visualizar o prolapso tempo todo com incomodo de 10; após 1 mês de utilização do Femicushion as pacientes referiam sentir e ver o prolapso às vezes com média de incomodo de 5. A paciente 1 apresentava obstrução infravesical causada pelo prolapso e após utilização refere conseguir urinar adequadamente. Já a paciente 2 referia sentir uma pressão no abdômen o tempo todo com incomodo de 10 e após a utilização refere não sentir pressão no abdômen com incomodo de 0. Conclusão: O Femicushion foi eficaz na redução dos sintomas urinários e do incomodo causado pelo prolpaso. Sophia Consuelo Souto sophiasouto@hotmail.com 09 FACTORES DE RIESGO ASOCIADOS A INCONTINENCIA URINARIA EN PUÉRPERAS USUARIAS DE CENTROS DE SALUD FAMILIAR EN LA ZONA SUR DE CHILE. C. Bascur Castillo 1 2, M. Carrasco Portiño 1 3, C. Gallardo Saldaña 4, V. Cartes Paris 4, C. González Risopatrón 4, J Gutiérrez Salgado 4, X. Iturra Araya 4 1 Dpto. de Obstetricia y Puericultura. Facultad de Medicina. Universidad de Concepción, Concepción, Chile. 2Unidad de Piso Pélvico. Hospital Guillermo Grant Benavente. Concepción, Chile 3Grupo de investigación de Salud Pública. Universidad de Alicante, España. 4 Estudiantes Carrera de Obstetricia y Puericultura, Facultad de Medicina, Universidad de Concepción, Chile. Introducción y Objetivos: La asociación del estilo de vida y antecedentes Gíneco-Obstétricos con la presencia de episodios de incontinencia urinaria (IU) en mujeres en el período postparto puede ser un indicador del debilitamiento de la musculatura perineal durante el embarazo y que se mantiene posterior a este. Por lo que se planteó como objetivo asociar el estilo de vida y antecedentes Gíneco-Obstétricos con la presencia de episodios de incontinencia de orina en el período post parto. Material y Método: : Estudio observacional descriptivo transversal que incluyo a puérperas que acudieron a control de planificación familiar entre los 40 a 45 días, en centros de salud familiar, durante el período de agosto a octubre del año 2015, se les aplicó un instrumento de recogida de información socio-bio-demográficas, antecedentes obstétrico y ginecológicos y la aplicación del International Consultation on Incontinence Questionnaire Short-Form (ICIQSF) validado en población chilena. Resultados: de las 30 puérperas que incluyo nuestro estudio, 27% de ellas presentan episodios de IU, 75% asociadas a parto vaginal y 25% a cesárea. Del total de participantes; 59% presenta obesidad y sobrepeso, de las cuales un 29% presenta IU en el postparto. Un 40% de las usuarias con partos vaginales con episiotomía y desgarros presentan IU en el puerperio. Conclusión: Se logró asociar los factores de riesgo con la presencia de incontinencia urinaria, sin embargo, esta asociación no fue estadísticamente significativa debido a un reducido tamaño muestral. Carolina Bascur Castillo carobascur@udec.cl 10 Efectividad de cintas mediouretrales en mujeres con Incontinencia Urinaria Mixta P. Sobarzo 1, 3, K. Grob 2, A. Radwell 1, H. Castro 2 1 . Unidad de Piso Pélvico Hospital Las Higueras, Talcahuano, Chile 2 . Facultad de Medicina Universidad de Concepción, Concepción, Chile 3 . Facultad de Medicina Universidad San Sebastián, Concepción, Chile Introducción y Objetivos La Incontinencia urinaria mixta (IUM) es el escape involuntario de orina asociado a urgencia y también a esfuerzo, estornudo o tos. El objetivo de nuestro estudio es evaluar la efectividad de las cintas mediouretrales en mujeres con IUM en nuestra población. Material y Método Estudio prospectivo realizado con todas las pacientes operadas con diagnóstico de IUM y prolapso > o = a estadío II a las que se les realizó un TOT asociado a corrección de prolapso entre el 1 de Junio 2013 y el 30 de Junio 2014. Preoperatorio: evaluadas con Anamnesis, UDI-6, Urodinamia clínica, examen de orina y examen ginecológico completo. Postoperatorio: a los 12 meses se realiza el UDI-6, PGI-I y un test a la tos con 300 cc de suero fisiológico. Ninguna paciente recibió tratamiento médico o kinésico para el manejo de la IUM durante el estudio. Datos y seguimiento registrados en archivo Drive de Google Chrome. Análisis descriptivo se realizó con Microsoft Excel. Resultados A 22 pacientes con diagnóstico de IUM se les realizó TOT asociado además a una cirugía de prolapso. Completaron seguimiento de 12 meses 22/22 (100 %) Al preguntar Habitualmente ¿experimenta usted pérdidas involuntarias de orina asociadas a una sensación de urgencia, es decir, una fuerte sensación de tener que ir al baño a orinar? 14/22 (64 %) respondieron que NO. Al preguntar Habitualmente, ¿tiene usted pérdidas de orina al toser, estornudar o reír? 21/22 (95%) respondieron que NO. Al evaluar el Patient Global Impression of Improvement (PGI-I) a los 12 meses: 20/22 (91 %) respondieron encontrarse excelente-mucho mejor-un poco mejor. Cura Objetiva Test de tos: 20/22 (91 %) SIN escape de orina. Conclusión La efectividad de la cinta mediouretral (TOT) en el componente de esfuerzo es buena y similar a lo reportado para el tratamiento de IOE sola. Por otra parte, la cinta asociada a la corrección de prolapso trató el componente de urgencia en 2/3 de las pacientes. Pablo Sobarzo Martinez sosbarza@gmail.com Pósters 01 TREINAMENTO ABDOMINOPÉLVICOS PARA OS MUSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO: COMPARAÇÃO DE PROTOCOLOS J Marques1, S Botelho1,2, NM Martinho1,2, L Pereira1, F Alves1,3, DBV Adami1,4, V Silva1,5, M Andrade2, P Palma1, C Riccetto1. 1 . Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP – Brasil. 2 . Curso de Fisioterapia. Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Alfenas, Alfenas/MG – Brasil. 3 . Curso de Fisioterapia, Faculdade Metrocamp, Campinas/SP-Brasil. 4 . Curso de Fisioterapia, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Poços de Caldas/MG – Brasil. 5 . Curso de Fisioterapia, Universidade Vale do Sapucaí, Pouso Alegre/MG – Brasil. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: O treinamento dos músculos do assoalho pélvico é indicado para tratar as disfunções uroginecológicas. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito do treinamento com bola suíça e vibração sobre a força e atividade eletromiográfica dos músculos do assoalho pélvico (MAP). METODOLOGIA: Estudo clínico e prospectivo contendo 52 mulheres, avaliadas por meio de palpação digital (PD) e eletromiografia de superfície (EMGs) dos MAP. Após avaliadas foram divididas em três grupos: (G1) Treinamento abdominopélvico por meio de bola suíça (n=17); (G2) Treinamento abdominopélvico por meio de plataforma vibratória (n=17); (G3) Grupo Controle (n=18) recebeu uma cartilha de orientações sobre a pré-contração nas atividades de vida diária. Os protocolos de treinamento foram realizados por seis semanas consecutivas, tendo sido realizado 10 sessões individuais e supervisionadas, com duração de 30 minutos cada, enquanto que o GC recebeu somente a cartilha de orientações. O protocolo de avaliação por de Palpação Digital e EMGs constaram de três contrações voluntarias máximas dos MAP. RESULTADOS: A Tabela I apresenta as médias dos valores de EMGs e PD dos MAP. Tabela I. Médias dos valores de EMGs e PD dos MAP Grupos EMGs EMGs Avaliação Reavaliação (±Desvio Padrão) (±Desvio Padrão) 40.28 (13.02) 42.12 (29.75) G1 93.05 (50.76) 104.91(60.89) G2 60.67 (34.90) 70.36 (47.38) G3 Grupos PD Avaliação PD Reavaliação (±Desvio Padrão) (±Desvio Padrão) 3.18 (0.83) 3.68 (0.94) G1 3.37(0.88) 4.18 (0.75) G2 3.47 (0.71) 3.82 (0.80) G3 1 1 P valor Tempo 0.80 0.31 0.61 2 P valor 3 P valor Entre grupos 0.58 3 P valor Entre grupos 0.05 0.000 0.16 0.22 Teste t Pareado; 2Teste de Wilcoxon; 3Teste Kruskal-Wallis com nível de significância de 5%. CONCLUSÃO: Uma pequena diferença favorável ao grupo vibração por meio da palpação digital foi observada, mas não é suficiente para concluir que é mais eficaz do que os demais grupos estudados. Fonte de Financiamento: CAPES e FAPEMIG Joseane Marques joseanefisio@hotmail.com 03 DISFUNCIÓN DEL PISO PÉLVICO Y CALIDAD DE VIDA EN USUARIAS DEL SERVICIO DE SALUD BIO-BIO, CHILE. C. Bascur Castillo 1 2, M. Carrasco Portiño 1 3, A. Ceballos Morales1, N. Cerda Fuentes 4, L. Henríquez Grandón 4, Y. Machuca Mellado 4, T Rivera López 4. 1 Dpto. de Obstetricia y Puericultura. Facultad de Medicina. Universidad de Concepción, Concepción,Chile. 2 Unidad de Piso Pélvico. Hospital Guillermo Grant Benavente. Concepción, Chile 3 Grupo de investigación de Salud Pública. Universidad de Alicante, España. 4 Estudiantes Carrera de Obstetricia y Puericultura, Facultad de Medicina, Universidad de Concepción, Chile. Introducción y objetivo: El crecimiento de la disfunción del piso pélvico y las consecuencias que conllevan en la vida diaria incluida la función sexual de quienes la padecen afectan en mayor o menor grado su calidad de vida. Se plantea como objetivo evaluar la calidad de vida y la satisfacción sexual en las usuarias con disfunción del piso pélvico del hospital de Mulchén, región del Bio-Bío, Chile. Material y Método: Estudio observacional, descriptivo, transversal de una muestra de 100 mujeres diagnosticadas con disfunción de piso pélvico. Se evaluaron las variables bio-sociodemográficas, factores de riesgos, calidad de vida y satisfacción sexual, aplicando un instrumento con 4 apartados, evaluando entre otros antecedentes obstétricos y ginecológicos, el segundo y tercer apartado incluye el cuestionario Short Form-12 Health Survey(SF-12) y el cuestionario Impacto del Piso Pélvico-Cuestionario Corto 7 (CIPP-7) y el cuarto apartado el cuestionario Pelvic Organ Prolapse/Urinary Incontinence Sexual Questionnaire (PISQ-12). Resultados: El 70% de las mujeres encuestadas se encuentran con sobrepeso y obesidad, un 44% tiene menos de 45 años, un 55% tuvo entre 3 a 6 hijos. La disfunción del piso pélvico más frecuente es la incontinencia de orina junto a prolapso genital con un 49%. Un 35% de las mujeres refieren un efecto moderado de la disfunción del piso pélvico en su calidad de vida y sólo un 2% bastante efecto. En la función sexual sólo el ítem de intensidad del orgasmo se observa afectada en un 67%. Conclusión: La disfunción del piso pélvico produce un deterioro moderado en la calidad de vida, sin embargo un aspecto importante dentro de ésta como la función sexual no se ve afectada. Carolina Bascur Castillo carobascur@udec.cl 06 EXPERIENCIAS Y EXPECTATIVAS DE MUJERES CHILENAS CON INCONTINENCIA URINARIA POSTPARTO EN TRATAMIENTO KINÉSICO S. Muñoz Sepulveda,1, JT. Ramos Rojas.1, A, Serra Cruz 1 , V. Aliaga Castillo,1, B. Fuentes Véjar.1,2. Facultad de Medicina, Universidad de Chile. 2 Centro CIREP 1 INTRODUCCION Y OBJETIVOS: La más común de las disfunciones de piso pélvico en el post parto es la incontinencia urinaria presentándose en un 30% de las mujeres, afectando su calidad de vida, tanto en aspectos psicológicos, físicos, sociales. Las publicaciones en relación al fenómeno son escasas e insuficientes para lograr una comprensión adecuada. El objetivo de este estudio es describir las experiencias y expectativas de mujeres chilenas con IU postparto en tratamiento kinésico y obtener información pertinente y actualizada en relación a estas. MATERIAL Y METODO: Se realizó un estudio cualitativo exploratorio-descriptivo, con entrevistas individuales semi-estructuradas a 9 mujeres con IU postparto con tratamiento kinésico. Realizamos triangulación de la información mediante entrevistas a 10 profesionales que trabajan con estas pacientes. Se hizo un análisis narrativo de las entrevistas con un método interpretativo en distintas dimensiones considerando limitaciones físicas, sociales y familiares, sentimientos y emociones, relación con equipo de salud, motivo de consulta e información, reconocimiento de su condición y toma de decisión de consultar, proceso del tratamiento y expectativas, financiamiento y uso de protección. RESULTADOS Las mujeres indicaron tener poca información de su condición y poco flujo de ésta con parientes y cercanos. Muchas consideraron su condición normal por un tiempo, tolerando y esperando antes de consultar. Relataron sentimientos de vergüenza, frustración, angustia y pena. Todas presentan limitaciones en sus actividades o en su participación social, requiriendo preparación y protección para desenvolverse con normalidad. Coinciden en el alto costo del tratamiento. Perciben resultados positivos con el tratamiento kinésico y una buena percepción de los kinesiólogos especialistas. CONCLUSIÓN La IU afecta la calidad de vida de las pacientes, limita su independencia y capacidad de desenvolverse. Es imprescindible considerarla como una condición relevante y hacer conciencia en distintos niveles de salud, para poder así prevenir y no sólo reaccionar frente a ella. Bernardita Fuentes Véjar bernarditafuentes@gmail.com 07 IMPACTO DE LA EPISIORRAFIA EN EL SUELO PÉLVICO: UN ESTUDIO DE CASO. C. Bascur Castillo1,2, M. Carrasco Portiño1,3, H. Castro Arias2,4, A. Ceballos Morales1. 1 Dpto. de Obstetricia y Puericultura. Facultad de Medicina. Universidad de Concepción, Concepción, Chile. 2 Unidad de Piso Pélvico. Hospital Guillermo Grant Benavente. Concepción, Chile 3 Grupo de investigación de Salud Pública. Universidad de Alicante, España 4 Dpto. de Obstetricia y Ginecología. Facultad de Medicina. Universidad de Concepción, Chile. Introducción y Objetivo: La recuperación de la función del músculo perineal después del nacimiento está relacionado con su traumatismo en el parto. Estudios han demostrado que estos eventos obstétricos pueden traer como consecuencia disfunciones del suelo pélvico. Describir el impacto de la episiorrafia en la calidad de vida de una mujer atendida por parto vaginal en un hospital público ha sido el objetivo. Material y Método: Estudio de caso clínico del Servicio de Ginecología del Hospital Guillermo Grant Benavente de Concepción (HGGB), específicamente en su Unidad de Piso Pélvico. Se realizó una revisión exhaustiva de la ficha clínica de la atención directa recibida por una mujer derivada de un Hospital tipo II de nivel de complejidad. Resultados: Mujer 19 años, primípara, puérpera de 3 meses parto vaginal con episiorrafia, sin antecedentes de disfunción sexual ni gineco-obstétricos, consulta por dolor vulvar e imposibilidad de penetración. Es derivada al HGGB para evaluación por uroginecologo. Al examen se observó una estenosis introital (HUG 0.5 cm). Tras la valoración se le indica plastia perineal con el objetivo de ampliar el HUG. Se inicia tratamiento con dilatadores tipo Hegar nº16 durante 2 meses sin incidentes. Se realiza un control y se aprecia un introito elástico, sin dolor a la palpación y un HUG de 2 cms. Conclusiones: Este caso clínico es una clara constatación de que el hiato urogenital disminuido con la consecuente estenosis introital se deben a la sutura y episiorrafia en el momento del parto vaginal. Más que una crítica al manejo se pretende llamar la atención a las/os profesionales de la Matronería, tanto sobre los conocimientos teóricos y técnicos en el cuidado perineal como la posterior evaluación de éste a nivel hospitalario como a nivel primario en salud. Carolina Bascur Castillo carobascur@udec.cl 08 HISTOLOGÍA Y PATRÓN MOTOR DEL MÚSCULO PUBOCOCCÍGEO DURANTE EL REFLEJO URETROGENITAL EN LA RATA MACHO: EFECTO DEL CONSUMO DE AGUA AZUCARADA A PARTIR DEL DESTETE I. Xicohténcatl-Rugerio 1,2, D.L. Corona-Quintanilla 1, F. Castelán 1, M. Martínez-Gómez 1,3, J. RodríguezAntolín 2. 1 Centro Tlaxcala de Biología de la Conducta, UATx. 2 Doctorado en Neuroetología, UV. 3 Instituto de Investigaciones Biomédicas, UNAM. Desordenes metabólicos como la obesidad y la diabetes mellitus, se han asociado con disfunciones sexuales masculinas. La fisiología sexual masculina implica complejos procesos que controlan la erección, la emisión y la eyaculación de fluidos seminales a través de la uretra. Estos procesos son regulados por nervios simpáticos, parasimpáticos y somáticos, que controlan el aumento del fluido sanguíneo a las arterias peneanas, así como la contracción de la musculatura estriada del piso pélvico, entre ellos; el músculo pubococcígeo (mPc) y el músculo bulboesponjoso (mBs). Hemos demostrado que la activación del mPc es relevante para realizar el reflejo uretrogenital (RUG) en la rata macho, sin embargo; el consumo de agua azucarada produce cambios en la histología del mPc, por lo tanto nosotros pensamos, que su función durante el RUG se ve alterada. El objetivo de este estudio fue determinar si el consumo de agua azucarada a partir del destete modifica la histología y patrón motor del mPc durante el reflejo uretrogenital en la rata macho. Se utilizaron 14 ratas macho Wistar de tres semanas de edad divididas en dos grupos: control (n= 7) y agua azucarada al 5% (n= 7), cuatro meses después las ratas macho fueron anestesiadas con uretano al 20% y posteriormente se utilizaron para registrar la actividad eléctrica del mPc durante la estimulación peneana y el RUG. Los resultados mostraron que el consumo de agua azucarada modifica tanto la organización histológica (prueba de Fisher), como el patrón motor del mPc durante la estimulación peneana y el RUG, disminuyendo la actividad eléctrica y duración. Nuestros resultados sugieren que el consumo de agua azucarada afectó la respuesta del mPc durante el RUG y ello podría relacionarse con disfunción sexual en la rata macho. Irving Xicohténcatl Rugerio xrugerio@gmail.com 09 Los músculos pélvicos exhiben una sensibilidad estrogénica diferencial durante el ciclo estral de la rata M. A. Carrasco Ruiz 1,2, Y. A. González Vázquez1, E. Cuevas1, M. Martínez Gómez 1,3, F. Castelán1 1 Centro Tlaxcala de Biología de la Conducta, Universidad Autónoma de Tlaxcala 2Doctorado en Neuroetología, Universidad Veracruzana; 3Departamento de Biología Celular y Fisiología,Instituto de Investigaciones Biomédicas, Universidad Nacional Autónoma de México. En la rata la actividad de los músculos pélvicos pubococcígeo e iliococcígeo se ha involucrado en funciones reproductivas y excretoras. La estimulación vaginal activa de manera refleja ambos músculos contribuyendo a la rigidez de la pata trasera y a la dorsiflexión características de la lordosis. Esta conducta de lordosis depende de estradiol y progesterona, cuyos niveles séricos fluctúan a lo largo del ciclo estral; durante la fase de proestro se muestran los niveles más altos de estradiol y progesterona que en cualquier otra fase del ciclo estral. Entre otros procesos, los estrógenos participan en la homeostasis de la glucosa en los músculos esqueléticos para aumentar la expresión del transportador de glucosa tipo 4 (GLUT4). En este proyecto hemos analizado si la fluctuación de esteroides ováricos influye sobre la expresión del receptor de estrógenos alfa (REα), el enzima P450 aromatasa y el GLUT4 en los músculos pubococcígeo e iliococcígeo durante el metaestro y el proestro,. La expresión estas proteínas se evaluó mediante ensayos de inmunodetección en fase sólida (Western blot). Los resultados mostraron que en el músculo pubococcígeo la expresión de aromatasa y GLUT4 es elevada durante el proestro, mientras que la del REα fue mayor durante el metaestro. Ninguna de estas variables se modificó en el músculo iliococcígeo. Nuestros datos sugieren que el ciclo estral implica una modificación diferencial en la sensibilidad estrogénica de los músculos pélvicos que afecta procesos metabólicos relevantes para la contracción muscular. Parcialmente financiamiento a través del Programa de Apoyo a Proyectos de Investigación e Innovación Tecnológica de la Universidad Nacional Autónoma de México (IN212916). CONACyT (beca 261596 a MACR). María De Los Ángeles Carrasco Ruíz angelcr2004@hotmail.com 10 EXERCÍCIOS DE REEDUCAÇÃO DA POSTURA PÉLVICA PODEM BENEFICIAR A FORÇA DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO? RESULTADOS PRELIMINARES AA. Piccini1, MF. Andrade1, IGC. Peres1, J. Marques2¸ NM Martinho1, LC. Carvalho1, DH. Iunes1, C.Riccetto2, P. Palma2 S. Botelho1,2 1 . Curso de Fisioterapia, Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Alfenas,(UNIFAL-MG) – Alfenas - MG, Brasil. 2 . Faculdade de Ciencias Médicas, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) – Campinas - SP, Brasil. Introdução e Objetivos: O assoalho pélvico desempenha papel importante na manutenção da continência, suporte dos órgãos pélvicos e estabilidade postural. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito de um protocolo de exercícios sobre a força dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e sobre a postura pélvica. Pacientes e Métodos: Estudo clínico prospectivo, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (44675415.1.0000.5142), com 12 mulheres continentes (idade média 24,83 (±7,13) anos e Índice de Massa Corpórea 21,26 (±2,25) kg/cm2), selecionadas na UNIFAL-MG. Todas as participantes foram avaliadas por meio de palpação digital (Escala Modificada de Oxford) para investigação da força dos MAP, seguida de avaliação do ângulo de báscula pélvica por meio de fotogrametria. O protocolo de exercícios foi realizado sob supervisão de fisioterapeuta, com duração de 60 minutos, frequência de duas vezes por semana por cinco semanas consecutivas, totalizando 10 sessões. A análise postural foi realizada por um segundo pesquisador por meio do software Alcimagem® 2000v.1,5, identificando o ângulo de báscula pélvica e caracterizando-o como postura em anteversão (quando positivo) e retroversão (negativo). Para análise estatística foi realizado os testes Shapiro-Wilk, seguido de Wilcoxon, com significância de 5%. Resultados: Das 12 mulheres tratadas até o momento, 83% eram solteiras, 75% declararam-se branca e 83% com escolaridade com terceiro grau completo/incompleto. A força dos MAP da maioria das mulheres era menor ou igual a três (pré-treinamento) e maior ou igual a quatro (pós-treinamento) (p=0,008). Sete mulheres (58%) apresentaram postura pélvica em retroversão enquanto que cinco (42%) apresentavam anteversão pélvica durante a avaliação inicial (pré-treinamento). Após o treinamento, seis mulheres (50%) apresentaram retroversão pélvica e seis mulheres apresentaram pelve em anteversão (50%). Conclusão: O estudo sugere que o protocolo de exercícios proposto possa promover a reeducação da postura pélvica e aumentar a força dos músculos do assoalho pélvico. Simone Botelho botelhoepereira@hotmail.com 11 COMO A POSTURA PELVICA INFLUENCIA A FORÇA DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO? ESTUDO PRELIMINAR MF. Andrade¹, VR. Silva², NM. Martinho², J. Marques², AA. Piccini¹, LC. Carvalho1, DH. Iunes1, C. Riccetto2, P. Palma2, S. Botelho1, 2 1 . Universidade Federal de Alfenas- UNIFAL/MG, Alfenas 2 . Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP/SP, Campinas Introdução e objetivos: Os músculos do assoalho pélvico (MAP) compõem a cavidade abdominopélvica, que, por sua vez, apresentam importante relação com a postura pélvica. Partindo do pressuposto de que exista uma relação direta entre a postura e a função muscular, nós hipotetizamos que exista uma influência da postura pélvica sobre a função e força dos MAP. Assim o objetivo desse estudo foi investigar a influencia da postura pélvica sobre a força dos MAP. Pacientes e Métodos: Estudo transversal, observacional e exploratório incluindo 140 mulheres avaliadas por meio de fotogrametria, que demarcou o ângulo de báscula pélvica (formado pela interseção da reta que une a espinha ilíaca ântero-superior à espinha ilíaca pósteroinferior, utilizando o software CorporisPro® 3.1.3), dividindo-as em dois grupos de acordo com a postura pélvica: Grupo anteversão pélvica (GAP): 63 mulheres (idade média 43,51 anos e Índice de Massa Corpórea média 26,17 kg/m2) e Grupo retroversão pélvica (GRP): 77 participantes (idade média 37,06 anos Índice de Massa Corpórea média 24,17 kg/m2). Para investigação da força dos MAP foi realizada a palpação digital (Escala Modificada de Oxford) e dinamometria vaginal (força média de três contrações em Kgf – EMG System do Brasil®). A análise estatística foi realizada por meio do teste Mann Whitney, com nível de significância de 5%. Resultados: Apesar de não ter sido identificado diferença significativa na palpação digital (p=0,95) entre os grupos, observou-se, por meio de dinamometria, que as mulheres com pelve retrovertida apresentaram força media de 0,64Kgf, enquanto que as mulheres com postura pélvica em anteversão apresentaram 0,50 Kgf, com diferença significativa entre os grupos (p=0,04). Conclusão: Parece existir influência da postura pélvica sobre a força dos músculos do assoalho pélvico, quando avaliada por meio de dinamometria vaginal. Contudo, são necessários maiores estudos que confirmem essa hipótese. Simone Botelho botelhoepereira@hotmail.com 12 CORRELAÇÃO DOS SINTOMAS URINÁRIOS EM PRIMÍPARAS DE PARTO NORMAL E CESÁREA. E. Feio Carneiro Nunes1; J. Nazaré Rodrigues Souto2; S. Vieira Siqueira2; C.N. Silva Câmara³; N. Araújo4; T. Lúcia Pinheiro5; C. Helouise da Costa Priante5, R. Amanajás6; L. Pontes6; E. Oliveira6; D. Silva6. 1. Faculdade de Fisioterapia, Universidade do Estado do Pará, Universidade da Amazônia, Belém, Pará Brasil 2. Faculdade de Fisioterapia, Universidade da Amazônia, Belém, Pará Brasil 3. Faculdade de Fisioterapia, Universidade Federal do Pará, Belém, Pará Brasil 4. Fisioterapia na saúde da mulher, Belém, Pará Brasil 5. Universidade Federal de São Paulo, Belém, Pará Brasil 6. . Faculdade de Fisioterapia, Universidade do Estado do Pará, Belém, Pará Brasil RESUMO Introdução: O parto normal é reconhecido como um grande viläo para o aparecimento de sintomas urinários, por outro lado o parto cesáreo também determina o aparecimento de tais sintomas. Objetivo: Correlacionar os sintomas urinários em primíparas de parto normal e cesárea. Metodologia: Estudo observacional analítico do tipo transversal realizado com 98 primíparas, sendo 57 (58,16%) de parto cesárea e 41 (41,84%) de parto normal, com idade de 18 a 35 anos, realizado no Centro de Saúde Escola do Marco na cidade de Belém-Pa. Os dados foram coletados através de questionários referentes aos sintomas urinários. A análise estatística foi feita com aplicação do Teste Exato de Fisher com índice de significância de 5% pelo programa Spss 20 e com o estudo de prevalência. Resultados: Observou que às primíparas de parto normal tem maior chance de apresentar algum sintoma urinário em relação às que tiveram parto cesárea, sendo os sintomas mais frequentes à noctúria com 22,81% nas primíparas de parto cesárea e a urge-incontinência com 31,71% nas primíparas de parto normal. Conclusão: Em relação a amostra analisada individualmente, as primíparas de parto normal teriam maior chance de apresentarem sintomas urinários, porém ao relacionar esses sintomas com a paridade, os resultados apresentados foram insignificantes, ou seja, que independente da via de parto essas primíparas de parto normal ou cesárea, podem apresentar algum sintoma urinário. Descritores: Sintomas do trato urinário inferior. Parto. Mulher Erica Carneiro ericarneiro@yahoo.com.br 14 MELHORA DOS SINTOMAS DE URGÊNCIA URINÁRIA APÓS TRATAMENTO CIRÚRGICO COM SLING EM PACIENTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA MISTA EM AMBULATÓRIO DE UROGINECOLOGIA Machado, F.S.P.; Benedetto, P.L.S.; Roncatti, V.;Borreli, C.L. Hospital Heliópolis – São Paulo / Brasil Introdução: Incontinência urinária é qualquer perda involuntária de urina severa o bastante para constituir um problema social ou higiênico ao paciente. Acomete cerca de 200 milhões de pessoas no mundo e é 3 a 4 vezes mais prevalente em mulheres em relação aos homens. Incontinência urinária mista (IUM) consiste na associação de sintomas de urgência urinária, representada por desejo súbito de urinar dificil de ser inibido, com incontinência de esforço, representada por perda involuntaria de urina durante esforço físico. A IUM representa aproximadamente 40% das incontinências urinárias. Deve-se distinguir entre Incontinência de esforço e urgência, pois requerem tratamentos diferentes. O Sling sintético é o tratamento padrão ouro para a incontinência urinária de esforço, já nas urgências preconiza-se tratamento clínico. Objetivo: Avaliar a porcentagem de cura dos sintomas de urgência urinária com uso de sling em pacientes com incontinência urinária mista. Método: Revisão de prontuários médicos de pacientes do ambulatório de Uroginecologia do Hospital Heliópolis - São Paulo/Brasil, atendidas no período de 2007 a 2015 com incontinência urinária mista, tratadas com sling. Foram consideradas curadas as pacientes que apresentaram melhora da urgência em avaliações realizadas a partir de 30 dias após a cirurgia. Resultados: Houve melhora da urgência após sling em cerca de 75% dos casos. Houve persistência da urgência em cerca de 25% das pacientes. Conclusões: Em mulheres com incontinência urinária mista, o tratamento cirúrgico com sling isoladamente no Hospital Heliópolis está associado a bom índice de remissão dos sintomas de urgência, corroborando os dados encontrados na literatura atualmente. Fabiana Suarez Patrao Machado fabianapatrao@gmail.com 16 INCONTINENCIA URINARIA DE ESFUERZO, FACTORES DE RIESGO EN LA POBLACIÓN LLEVADA A CIRUGÍA DURANTE LOS AÑOS 2013-2015 EN LA FUNDACIÓN SALUD BOSQUE “ ANALISIS RETROSPECTIVO Y REVISIÓN DE LA LITERATURA” J. Sánchez Sánchez 1 C. Barco Quintero 2 1 . Fundación Salud Bosque, Bogotá 2 . Residencia de urología universidad El Bosque, Bogotá Introducción: La incontinencia urinaria de esfuerzo (IUE) es una problemática ampliamente conocida y tratada en la práctica clínica, de tal manera que se ha descrito como un problema que aqueja a más del 50% de las mujeres en edad adulta en algún momento de su vida (2). Con alta prevalencia en nuestro país y a nivel mundial, en la actualidad se presentan pocos estudios que evalúen factores de riesgo para el desarrollo de IUE. En un estudio de 2875 mujeres en EEUU evaluaron los factores de riesgo y variaciones en la prevalencia de incontinencia urinaria (IU) en la que se determinó que la edad fue fuerte predictor de IUE e incontinencia urinaria de urgencia (IUU) en combinación (3) así mismo el número de embarazos, el IMC y el parto vaginal. Objetivo: Identificar los factores de riesgo que generan iUE, mediante la revisión sistemática de la literatura y compararla con los datos obtenidos en nuestra práctica clínica. Resultados: El 15% de las mujeres en la segunda década de la vida y hasta el 30% hacia la quinta década pueden presentar IUE. Factores de riesgo como lo es Embarazo más IMC >30 (IC 95%: 1.0 – 4), desgarro perineal (IC 95%: 0.8 – 2.9), IU durante el embarazo (IC 95%: 2.9–7.7) y Peso del neonato > 4,000 g, aumentan el riesgo de presentar IU a lo largo de su vida. Conclusiones: Existen pocos estudios actuales que evalúen la prevalencia de IUE a nivel nacional, los factores de riesgo para su aparición y no control y los posibles efectos a nivel público de esta patología. La mayoría de factores de riesgo encontrados dentro de los estudios son prevenibles desde la adolescencia y en el anteparto y deben ser objetivos considerados en el control previo a la aparición de los mismos en la consulta diaria. Joseph Sanchez josephsanchezsanchez@gmail.com 17 INCONTINENCIA URINARIA OCULTA. CUÁNDO OPERAR? “REVISIÓN DE LA LITERATURA 2015” J. Sánchez Sánchez 1 C. Barco Quintero 2 1 . Fundación Salud Bosque, Bogotá 2 . Residencia de urología universidad El Bosque, Bogotá RESUMEN La incontinencia urinaria se definió en el pasado como “la pérdida involuntaria de orina que causa un problema social e higiénico y es objetivamente demostrable” Hoy en día la ICS (International Continence Society) la puntualizó como “la queja de cualquier pérdida involuntaria de orina”, lo que ha generado un sobrediagnóstico de dicha enfermedad, ya que cualquier paciente con al menos un episodio de incontinencia urinaria a lo largo de su vida, sería diagnosticada con esta patología (1). Teniendo en cuenta que hasta el 50% de las pacientes presentará incontinencia urinaria en la edad adulta, condición que aumenta su incidencia con la edad. (2). Sin embargo hay un número significativo de pacientes que presentan incontinencia urinaria oculta, patología que se ha establecido en pacientes con prolapso genital severo, donde hay una alteración de la anatomía produciendo una falsa continencia, que al corregirse quirúrgicamente hace evidente la incontinencia urinaria que se encontraba enmascarada (2). Estudios clínicos han demostrado la asociación directa entre el prolapso genital y la incontinencia urinaria, con una incidencia que supera el 70% de los casos, por lo que el manejo de estas pacientes es controvertido, dado que se ha propuesto realizar un procedimiento quirúrgico para corregir la incontinencia urinaria en pacientes con prolapso genital severo, disminuyendo la probabilidad de aparición de la sintomatología (3), en contraparte algunos autores consideran que la cirugía profiláctica puede traer complicaciones inherentes, como la posibilidad de sobrecorrección y alteración del vaciamiento (2). Debido a la importancia de esta patología en nuestra población, y las complicaciones y secuelas que esta presenta, realizaremos una revisión de la literatura sobre los aspectos más controvertidos, el diagnóstico y tratamiento de la incontinencia urinaria oculta en pacientes con prolapso genital. Joseph Sanchez josephsanchezsanchez@gmail.com 18 INCONTINENCIA URINARIA COITAL Y SUS FACTORES DE RIESGO EN MUJERES DEL POLICLINICO DE UROGINECOLOGÍA DEL HOSPITAL GUILLERMO GRANT BENAVENTE DE CONCEPCION H. Castro1,2, N. Canario1, K. Ceballos1, S. Diaz1,2, C. Gonzalez1,2, C. Bascur1,2, F. Bascur1,2, P. Sobarzo1. 1 Departamento de Ginecología y Obstetricia Universidad de Concepcion, Chile. 2 Unidad de Piso Pelviano Hospital Guillermo Grant Benavente (HGGB) Concepcion, Chile. INTRODUCCION: La incontinencia urinaria coital (IC) se presenta en un número importante de pacientes con incontinencia urinaria. Estudios muestran una prevalencia de 0,2 al 66%, dependiendo del grupo estudiado. Se han identificado factores de riesgo asociados, como la presencia de Incontinencia de Orina de Esfuerzo (IOE), Vejiga Hiperactiva (VHA) e Incontinencia de Orina Mixta (IOM). El objetivo del estudio es determinar factores de riesgo presentes en pacientes con incontinencia de orina que además refieren incontinencia coital a la penetración. MATERIAL Y METODOS: Estudio Observacional transversal retrospectivo. Población y muestra: Pacientes ingresadas al policlinico de uroginecología del HGGB desde enero 2013 a julio 2015 (609 mujeres). Se establecieron dos grupos para análisis comparativo, según presencia (n=147) o ausencia (n=146) del síntoma; todas las pacientes consultaron por incontinencia de orina. Criterio de exclusión: otros tipos de incontinencia diferentes a IOE, IOM y VHA, e incontinencia coital asociada al orgasmo. Análisis de datos: Descriptivo a través de frecuencias absolutas y relativas. Análisis bivariado con prueba chi cuadrado. Valor p<0,05 se estableció para significancia estadística. RESULTADOS: Del total de pacientes, 147 (24,1%) presentaron IC. Edad media 51,1 años (DE 8,8). Paridad 2,7 (DE 1,5). 34,7% tenían IOE, 61,9% IOM y 3,4% VHA; grupo control: 48,6% IOE, 41,1% IOM y 10,3% VHA (p<0,001). Urgencia miccional: 72,1% grupo IC y 57,5% grupo control (p<0,009 RR=1,402 IC 95% 1,071-1,834). Constipación 38,8% en IC y control 27,4%(p<0,04 RR=1,294 CI 95% 1,034-1,620). Enuresis 28,6% en IC y control 11% (p<0,0001 RR=1,621 IC 95% 1,309-2,006). No hubo diferencias significativas en otras variables. CONCLUSIÓN: Incontinencia Coital es un síntoma altamente frecuente en mujeres que consultan por incontinencia urinaria y se asocia a síntomas de VHA, enuresis y constipación. Es fundamental incluir este síntoma en el interrogatorio habitual. Sergio Diaz Zamorano sergiodiazzamorano@gmail.com 19 PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM NADADORAS PROFISSIONAIS DO BRASIL N. Rubin1, N. Paloschi Casagrande1, G. Nascimento Petter2, P. Viana da Rosa1, R. Della Méa Plentz1, Adriane Bertotto3 1 Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – UFCSPA, Porto Alegre, RS, Brasil. 2 Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. 3 Centro Universitário Unilasalle, Canoas, Brasil. Incontinência Urinária (IU) é definida pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) como qualquer perda involuntária de urina.A associação entre mulheres com IU e a prática de atividade física é descrita na literatura, porém não há estudos em relação à natação. Este trabalho busca avaliar a prevalência de IU em nadadoras de alto rendimento e verificar o impacto na qualidade de vida de atletas com IU. Este é um estudo observacional transversal, de base populacional. As coletas foram realizadas por meio eletrônico, via email, com utilização de questionários (Caracterização da Amostra e International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form) que foram enviados para nadadoras brasileiras (34), com idade entre 18 a 30 anos. Os critérios de inclusão foram:nadadoras de alto rendimento, nulíparas, em uso de anticoncepcionais, e sexualmente ativas. A análise estatística envolveu o uso do teste de normalidade de Shapiro-Wilk, teste de Pearson e de Spearmann com nível de significância de 5% em todos os testes. Responderam o questionário 24 nadadoras (19,8±2,1 anos) que apresentavam uma carga horária semanal de treinos de 4,3±1,9 horas com média de frequência 6,2±1,8 treinos semanais. Em relação ao escore do ICIQ-SF 10 nadadoras referiram não perder urina (sem impacto na qualidade de vida), 4 referiram impacto leve, 7 impacto moderado e 3 impacto muito grave. Foi observado que atletas com maior frequência de treino não apresentavam associação quanto IU e qualidade de vida (p=0,937; R=0,094), nem no escore do ICIQ-SF (p=0,664; R=0,017). Ocorreu associação positiva entre o quanto perder urina interfere na vida destas atletas (p<0,001; R=0,867). Em relação ao escore total do ICIQ-SF aquelas que mencionavam maior influência da perda urinária também apresentaram maiores escores no ICIQ-SF (p=0,001; R=0,867). Constatamos que nadadoras que referiam perda urinária apresentavam menor qualidade de vida, contudo não houve associação entre a frequência de treinamento à incontinência urinária. Nadyne Rubin nadynerubin@yahoo.com.br 21 O ESTUDO URODINÂMICO É ESSENCIAL PARA DIAGNOSTICAR INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO OCULTA? S. M. Hwang1,2, L. G. Morato de Toledo1,2, S. da Silva Carramão1, A. Brites Frade1, A. P. Flores Auge1 1. Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo 2. Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo Introdução e Objetivos: O prolapso de órgãos pélvicos (POP) pode obstruir mecanicamente a uretra e mascarar uma incontinência esfincteriana. A incontinência de esforço oculta (IUO) é aquela que é diagnosticada apenas após a redução do prolapso genital coexistente. O objetivo do estudo foi investigar a IUO por meio de exame físico e estudo urodinâmico (EUD), comparando os dois métodos. Material e Método: Estudo clínico observacional analítico transversal incluindo mulheres portadoras de prolapso genital em estágios avançados (estágios 3 e 4), com indicação de tratamento cirúrgico. Após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, as pacientes foram submetidas a anamnese e exame físico para avaliação e estadiamento do prolapso genital. Durante o exame físico foi realizado o teste de esforço (manobra de valsalva e tosse) com redução do prolapso, com a paciente em posição ginecológica e ortostática. Posteriormente, as pacientes foram submetidas ao EUD com redução do prolapso em ambas as posições. Resultados: A idade média das pacientes foi de 65,8 anos, paridade média de 4,5 partos por mulher, indice de massa corporal médio de 27,2. De um total de 95 pacientes com POP estágios 3 (66,3%) e 4 (33,7%), 40 (42,1%) relatavam queixa de incontinência urinária de esforço (IUE). Das 55 (57,9%) que não relataram IUE, 31 (56,4%) foram a diagnosticadas com IUO, destas 20 (64,5%) apresentaram teste de esforço positivo nas duas avaliações e 5 (16,1%) apenas no exame físico e 6 (19,4%) apenas no EUD. O exame físico mostrou sensibilidade de 76,9% , especificidade de 82,7% e acurácia de 80% para diagnosticar IUO quando comparado com o EUD. Apenas 7 (7,4%) pacientes apresentaram hiperatividade detrusora no EUD, apesar de 49 (51,6%) terem relatado sintomas de urgência. Nenhuma teve perda urinária por urgência. Conclusão: O exame físico se mostrou tão eficaz quanto o estudo urodinâmico para diagnosticar IUO. Susane Mei Hwang susane_hwang@yahoo.com 22 EVALUACIÓN DEL TEST DE VEJIGA VACÍA COMO MARCADOR DE SEVERIDAD DE INCONTINENCIA DE ORINA DE ESFUERZO. L. Arribillaga, M. Ledesma, F. Pisano, A. Montedoro, A. Pierantozzi, RG. Bengió. Centro Urológico Profesor Bengió. Córdoba. Argentina. OBJETIVOS: determinar si existe una asociación entre el test de vejiga vacía y mediciones objetivas y subjetivas de severidad de incontinencia de orina de esfuerzo (IOE). MATERIAL Y MÉTODOS: se realiza un estudio prospectivo, analítico y descriptivo de mujeres derivadas para estudio urodinámico por incontinencia de orina de esfuerzo. A todas las pacientes se les realizó interrogatorio (incluyendo número de protectores diarios) y examen físico, cuestionarios ISIQ-SF, IIQ-7 corto y estudio urodinámico completo (incluyendo medición de punto de presión de pérdida abdominal (ALPP)). El test de vejiga vacía (+) fue definida como la pérdida de orina de esfuerzo al examen físico posterior a la evacuación vesical en la uroflujometría y en ausencia de residuo postmiccional significativo. Para evaluar la relación entre el resultado del test de vejiga vacía y cada una de las mediciones de severidad de incontinencia de orina de esfuerzo se realizó test de Student, considerando un valor <0,05 como estadísticamente significativo. RESULTADOS: se estudiaron 107 pacientes en el análisis final, de los cuales 49 presentaban test de vejiga vacía (+) y 58 test de vejiga vacía (-).Las pacientes con test (+) refirieron utilizar un mayor número de protectores por día (3,9 vs 2,8; p 0,013), mayor puntaje en el cuestionario ICIQSF (15,04 vs 12,22; p 0,0007), mayor puntaje en el cuestionario de impacto de incontinencia IIQ7 (52,2 vs 37,5; p 0,0049) y menor ALPP en el estudio urodinámico (73 cm H2O vs 91 cm H2O; p 0,0002). CONCLUSIONES: las pacientes con IOE que presentan test de vejiga vacía (+) tiene una fuerte asociación con la percepción objetiva y subjetiva de la severidad de la incontinencia de orina con un impacto negativo en la calidad de vida de la paciente. Leandro Arribillaga learribillaga@yahoo.com 23 PREDICTORES CLÍNICOS DE PUNTO DE PRESIÓN DE PÉRDIDA ABDOMINAL (ALPP) <60 CM H2O EN PACIENTES CON INCONTINENCIA URINARIA DE STRESS. L. Arribillaga, M. Ledesma, A. Montedoro, F. Pisano, A. Pierantozzi, RG. Bengió. Centro Urológico Profesor Bengió. Córdoba. Argentina. OBJETIVOS: determinar factores clínicos predictivos de ALPP < 60 cm H2O en pacientes con incontinencias de orina de esfuerzo (IOE). MATERIAL Y MÉTODOS: Se realiza un estudio transversal, observacional y descriptivo de mujeres derivadas para estudio urodinámico por IOE. Se dividió a los pacientes en tres grupos según el valor de ALPP: >90 cm H2O, entre 60 y 90 cm H2O y < 60 cm H2O. En todos los grupos se realizó interrogatorio completo, evaluación de antecedentes, examen físico, uroflujometría y estudio urodinámico completo. El análisis univariado fue realizado por chi cuadrado o t test para variables categóricas o continuas respectivamente. El estudio multivariado fue realizado por el método de regresión logística con el fin de terminar predictores clínicos de ALPP < 60 cm H2O. RESULTADOS: se estudiaron 158 pacientes de los cuales 65 presentaron ALPP > 90 cm H2O, 64 entre 60-90 cm H2O y 29 < 60 cm H2O. En el análisis univariado evidenciamos que un valor de ALPP < 60 cm H2O está asociado con la edad (p 0,003), menopausia (p 0,008), antecedentes de cirugía antiincontinencia e histerectomía (p 0,02), grados de severidad de Stamey (p 0,006), presencia de uretra fija (p 0,003) y positividad en el test de vejiga vacía (p 0,005). No obstante, en el análisis multivariado, persisten como predictores independientes de ALPP < 60 cm H2O la presencia de uretra fija (p 0,014), la positividad en el test de vejiga vacía (p 0,027) y la presencia síntomas grado III en la clasificación de Stamey (p 0,05). CONCLUSIONES: en pacientes con IOE la presencia de uretra fija, un test de vejiga vacía positivo y pacientes con alto grado de síntomas de IOE según clasificación de Stamey son predictores clínicos independientes de ALPP < 60 cm H2O. Leandro Arribillaga learribillaga@yahoo.com 24 PELVIC FLOOR EXERCISES WITH AND WITHOUT BIOFEEDBACK IN POSTMENOPAUSAL STRESS URINARY INCONTINENCE: RANDOMIZED CONTROLLED TRIAL Adriane Bertotto,1,2 Renata Schvartzman,1 Silvana Maria de Macêdo Uchôa,3 Maria Celeste Osório Wender1,4 1 Graduate Program in Medical Sciences, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brazil. 2 Centro Universitário La Salle, Canoas, RS, Brazil. 3 Department of Physical Therapy, Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Recife, PE, Brazil. 4 Gynecology Service – Menopause Clinic, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre, RS, Brazil. Purpose: This randomized controlled trial sought to compare the efficacy of pelvic floor muscle exercises (PFME) with and without electromyographic biofeedback (EMG-BF) and assess quality of life in women with stress urinary incontinence (SUI). Matherial and Methods: Postmenopausal women with SUI were randomly allocated across three groups: control (CG), PFME, and PFME + biofeedback (PFME+BF). Demographic, anthropometric and gestational data were collected and the ICIQ-SF QoL questionnaire and Oxford grading scale were administered. Before and after the study intervention, women in all groups underwent Oxford grading scale and EMG assessment to evaluate initial and final baseline, presence of pre-contraction while coughing, maximum voluntary contraction (MVC), and duration of endurance contraction in the PFME and PFME+BF groups. The duration of intervention was 20 min/day, twice weekly for 4 weeks. The CG was assessed only at baseline and after 1 month. Results: Forty-five women completed the study. PFME and PFME+BF group participants exhibited significant increases in muscle strength (Oxford scale), precontraction while coughing, MVC, duration of endurance contraction, and ICIQ-SF as compared to controls and when comparing baseline vs. post-treatment. PFME+BF was associated with significantly superior improvement of muscle strength, pre-contraction while coughing, MVC, and duration of endurance contraction as compared to PFME alone (p < 0.05). Conclusions: PFME were effective, and superior results were achieved when EMG-BF was added. We recommend that PFME + BF be offered to women with SUI. Adriane Bertotto bertottoadriane@hotmail.com 25 COMPARAÇÃO ENTRE O DIAGNÓSTICO ENTRE EXAME FÍSICO E ESTUDO URODINÂMICO EM PACIENTES COM QUEIXA DE PERDA URINÁRIA AOS ESFORÇOS Machado, F.S.P.; Benedetto, P.L.S.; Roncatti, V.;Borreli, C.L. Hospital Heliópolis – São Paulo / Brasil Introdução: A freqüência e a incontinência urinária são condições debilitantes que prejudicam a função social e a qualidade de vida. A avaliação da incontinência urinária em mulheres envolve anamnese direcionada e exame físico, pode incluir diário miccional, cistometria simples ou estudo urodinâmico multicanal, porém o papel do estudo urodinâmico (EUD) ainda não está bem elucidado. O presente estudo se propõe a avaliar a necessidade do EUD para fazer diagnóstico de incontinência urinária de esforço em pacientes não complicadas.Objetivo: Comparar o diagnóstico feito baseando-se no exame físico de paciente com queixa de perda urinária aos esforços com o diagnóstico estabelecido pelo estudo urodinâmico e verificar a real necessidade do exame invasivo para a avaliação das pacientes. Método: Revisão de prontuários médicos de pacientes do ambulatório de Uroginecologia do Hospital Heliópolis - São Paulo/Brasil. Será feita comparação entre os diagnósticos realizados somente com exames clínico e fisico nas pacientes atendidas e os realizados por EUD nas mesmas pacientes em ocasião posterior à consulta. A anamnese inclui identificação, queixa principal e duração, história ginecológica e obstétrica, sinais e sintomas do trato urinário baixo, história patológica pregressa, comorbidades e tratamentos em curso e história familiar. O exame físico consiste de quantificação do prolapso e estadiamento do mesmo e teste de esforço com bexiga confortavelmente cheia. O aparelho de urodinâmica utilizado é do tipo Alacer Uranus. Após o EUD as paciente recebem um laudo com seu diagnóstico urodinâmico e este será comparado com o diagnóstico feito previamente baseado no exame físico. Resultados: Os dados estatísticos encontram-se sob análise, uma vez que contemplam todas as pacientes atendidas no serviço durante o ano de 2015 que ainda está vigente, e serão divulgados na ocasião da apresentação do tema. Pamella Luiza Dos Santos Benedetto pambenedetto@yahoo.com.br 26 SEGURANÇA, CONFORTO E EFICÁCIA DO CLAMP PENIANO: UMA REVISÃO NARRATIVA J. Neves da Costa1, M.H. Baena de Moraes Lopes1 1 . Faculdade de Enfermagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas Introdução e Objetivos: O clamp peniano, um compressor uretral externo para incontinência urinária (IU) masculina, data do século 18 e tinha seu uso amplamente difundido até 1947, quando foi suplantado pelos esfíncteres artificiais. Após ser condenado pelas complicações associadas ao uso contínuo, atualmente é considerado uma opção eficaz e relativamente segura. Essa revisão narrativa visa descrever o estado da arte do uso de clamps penianos. Material e Método: Pesquisaram-se as bases de dados, buscando-se artigos recentes sobre clamps penianos que avaliassem sua eficácia, conforto e segurança. Resultados: Os estudos comprovam sua eficácia e segurança. São menos invasivos, bem tolerados, melhoram a confiança do paciente e sua qualidade de vida, bem como sua tolerância à atividade física. Contudo, aumentam o risco de dor, erosão uretral, obstrução e edema após longos períodos de uso. Pode ocorrer estase urinária e aumento da pressão uretral, causando infecção urinária, necrose do epitélio, abcesso periuretral e divertículo. Quando comparado com outros três dispositivos externos, o clamp peniano design Cunningham foi o mais aceito para uso diurno fora de casa, o melhor quanto à segurança, perdas e facilidade de uso, além de manter a pele seca e controlar o odor da urina, ainda que o mais doloroso. Três modelos de clamp peniano (C3, U-Tex e Cunningham) foram testados em relação à segurança, conforto e satisfação. O Cunningham foi o mais efetivo e preferido, embora tenha sido o que mais reduziu o fluxo sanguíneo na artéria cavernosa, mas sem significância. Conclusão: Se usado corretamente e bem indicado, é uma opção viável e acessível, especialmente quando cirurgias para IU estão contraindicadas ou enquanto se aguarda sua realização. Recomenda-se que seja usado por períodos inferiores a quatro horas, restrito a homens com boa cognição, sensação genital e vesical normais, pele do pênis íntegra e com destreza manual suficiente para manuseio. Maria Helena Baena de Moraes Lopes mhbaenaml@yahoo.com.br 27 INCONTINENCIA URINARIA MASCULINA, REPORTE DE CASOS COMPARANDO 2 TIPOS DE ESFINTERES. J. Sanchez Sanchez 1, A Uribe Figueroa 2 1 . Fundación salud bosque, Bogotá 2 . Residencia de urología universidad el bosque, Bogotá Objetivo: Comparar las técnicas quirurgicas y los resultados postoperatorios en pacientes con incontinencia urinaria llevados a cirugia usando 2 diferentes tipos de esfinteres urinarios (AMS 800 – ZEPHYR 375). Caso 1 paciente de 65 años de edad con antecedente de prostatectomia radical hace dos años quien presenta incontinencia urinaria de esfuerzo hace un año, con uroanalisis, pruebas de función renal y PSA dentro de límites normales. Con cistoscopia en la que no hay alteraciones uretrales, con urodinamia que muestra hallazgos compatibles con incontinencia urinaria de esfuerzo, sin presencia de hiperactividad del detrusor, presenta hipocontractilidad del mismo, se decidió implantar un esfínter urinario tipo zephyr375 obteniéndose 2 meses después de la cirugía resultados favorables con disminución de la sintomatología y recuperación gradual del control de esfínteres. Caso 2 paciente masculino de 60 años de edad con antecedente de prostatectomia radical hace 48 meses quien venía presentando incontinencia urinaria mixta desde hace 15 meses, presenta pruebas de función renal y PSA normales , cistoscopia sin alteraciones en uretra, urodinamia compatible con incontinencia urinaria de esfuerzo, con hipocontractilidad del detrusor, se decidió en este caso utilizar un esfínter urinario artificial tipo AMS 800, con resultados posoperatorios favorables a corto plazo. Resultados. Se observo en ambos casos adecuada resolución de la sintomatología en los seguimientos posoperatorios, encontrándose diferencias en cuanto a la técnica qx, el tiempo operatorio y la curva de aprendizaje a favor del Zephyr 375. Conclusión. La incontinencia urinaria masculina es una patología poco común, aunque relacionada a cirugia prostatica es mucho más frecuente, su diagnostico y manejo quirúrgico resulta interesante, ya que existe una gran cantidad de dispositivos para su manejo, Zephyr 375 nos ofrece una técnica más sencilla y un menor tiempo y menor curva de aprendizaje obteniendo excelentes resultados. Joseph Sanchez josephsanchezsanchez@gmail.com 28 ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE COM DISFUNÇÃO VESICO-URINÁRIA: RELATO DE CASO A.T. Jyoboji Moraes 1, A.B. Gomes de Souza Pegorare2, M. Infiesta Zulim1 1 . Hospital São Julião, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. 2 . Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. Introdução: A maioria dos pacientes pós-acometimentos neurológicos, como a síndrome de Adem, doença inflamatória desmielinizante aguda, podem apresentar disfunções vesicais, apresentando hiporreflexia ou hiperreflexia da musculatura detrusora, e/ou uma disfunção de tônus de musculaturas do assoalho pélvico. Portanto este estudo será sobre o tratamento fisioterapêutico no caso de uma paciente com disfunção vesico-urinária, objetivando enfatizar a importância da terapia conservadora no trabalho em equipe. Relato do caso: Paciente do sexo feminino, 52 anos, internada em hospital de média complexidade, com hipótese diagnóstica de Síndrome de Adem, apresentou exame tomográfico com lesões multifocais em região subcortical e na medula espinhal (cervical alta). Na avaliação inicial fisioterapêutica, apresentava grau de força muscular 3 de MMII e 4 de MMSS, 1 de assoalho pélvico; e retenção urinária, necessitando realizar cateterismo vesical intermitente (CVI). Foram realizados 21 atendimentos, dos quais 8 incluíram exercícios de Kegel e eletroestimulação funcional externa do assoalho pélvico, através do aparelho Neurodyn da Ibramed. Foram utilizadas duas correntes, a primeira com FR= 50 Hz, tempo ligado e desligado de 6 segundos e total de 10 minutos; e a segunda, FR=100 Hz, T=250 µS e tempo de 15 minutos. A eletroestimulação foi iniciada a partir do 6° dia e no 7° dia a paciente apresentou micção espontânea, após o 15° dia de tratamento não houve mais a necessidade do CVI. Paciente recebeu alta com força muscular grau 4 de MMII e 5 MMSS e 2 de assoalho pélvico. Este estudo foi realizado após consentimento da paciente. Conclusão: Neste caso as condutas foram traçadas conforme a avaliação clínica, entretanto sabe-se que o estudo urodinâmico poderia detalhar mais a eficácia do tratamento. Apesar disso, existem diversos estudos que evidenciam a eficácia da fisioterapia no tratamento de disfunções vesicais quando associado a outras terapias multiprofissionais, podendo desta forma preservar o paciente de procedimentos dispendiosos. Arianne Tiemi Jyoboji Moraes arianne.fisioterapeuta@gmail.com 31 PATRÓN CISTOMÉTRICO EN PACIENTES CON INCONTINENCIA URINARIA COITAL H. Castro1,2, K. Ceballos1, N. Canario1, S. Diaz1,2, C. Gonzalez1,2, C. Bascur1,2, F. Bascur1,2, C. Manriquez1, P. Sobarzo1. 1 Departamento de Ginecología y Obstetricia Universidad de Concepcion, Chile. 2 Unidad de Piso Pelviano Hospital Guillermo Grant Benavente (HGGB) Concepcion, Chile. INTRODUCCIÓN: La incontinencia urinaria coital (IUC) es un síntoma altamente prevalente entre mujeres que consultan por otros tipos de incontinencia urinaria. La cistometría es un examen de oficina muy accesible con el cual se pueden determinar valores de sensibilidad y capacidad vesical, presencia de incontinencia y contracciones no inhibidas (CNI). El objetivo de este estudio es determinar si existe un patrón cistométrico característico de las pacientes con IUC de penetración. MATERIAL Y METODOS: Estudio Observacional transversal retrospectivo. Población y muestra: Pacientes que consultaron por incontinencia urinaria en el policlinico de uroginecología del HGGB desde enero 2013 a julio 2015 a quienes se realizo cistometría(n=233). Se establecieron dos grupos para análisis comparativo, según presencia (n=45) o ausencia (n=47) de IUC en la anamnesis. Cistometria se realizó mediante llenado activo vesical con suero fisiológico. Valores de sensibilidad y capacidad determinados según lo referido por la paciente. CNI diagnosticada por clínica. Análisis de datos: Descriptivo a través de frecuencias absolutas y relativas. Análisis bivariado con prueba Mann Whitney. Para variables cualitativas se aplicó Chi-cuadrado o exacto de Fisher según corresponda. Valor p<0,05 se estableció para significancia estadística. RESULTADOS: 92 pacientes fueron analizadas. Edad media 53,7 (DE 10,72). Tipo de incontinencia: Incontinencia de orina de esfuerzo 50%, Incontinencia de orina mixta 45,74% y Urgeincontinencia 4,26%. Presencia de CNI en IUC 15,2% y 2,1% en grupo control (p<0,029). No hubo diferencias significativas en orina residual, empty stress test, primera sensación, deseo miccional, deseo miccional intenso ni capacidad cistométrica máxima. CONCLUSION: La presencia de CNI en la cistometría es el único patrón diferencial entre las mujeres que presentan IUC. Este hallazgo respalda la teoría del componente de urgencia asociado a IUC. Sergio Diaz Zamorano 34 sergiodiazzamorano@gmail.com PREVALÊNCIA DE SOBREPESO EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO Adriane Bertotto1; Gabriela Koglin 2; Gisleine Verlang Lorenço3, Rosimery Barão Kruno4 1 Curso Fisioterapia – Unilasalle – RS 2 Curso de Nutrição – Unilasalle – RS 3 Curso de Psicologia – Unilasalle – RS 4 Curso de Enfermagem – Unilasalle Introdução: A incontinência urinária (IU) é uma queixa de perda urinária involuntária, influenciando seriamente a parte física, psicológica e social do indivíduo. Existem três principais classificações clínicas de IU: de esforço, urgência e a mista. Estudos epidemiológicos demonstram que a obesidade é um fator de risco forte e independente para a IU, com aumento de 5 unidades no índice de massa corporal associado com um aumento de 20 a 70% no risco de IU. Objetivo: Avaliar a prevalência de sobrepeso em mulheres submetidas a dois tratamentos para a IU: treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) e biofeedback associado ao TMAP. Métodos: Na inclusão foram verificados peso e estatura e, através desses valores, calculado o índice de massa corporal (IMC). As mulheres foram randomizadas em três grupos: controle, TMAP e Biofeedback associado ao TMAP. Foi utilizada ANOVA para comparação dos grupos e P<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: Foram avaliadas 38 mulheres, com idade de 58,34±5,83 anos. Não houve diferença de idade entre os grupos (P=0,48). O IMC médio na inclusão foi 26,99±3,33kg/m² e, entre os grupos, também não encontramos diferença (P=0,69) (Tabela). A prevalência de excesso de peso encontrada na amostra, levando-se em consideração as diferenças de classificação do IMC para idosos3, foi de 63,2%. Conclusão: Observou-se que os 3 grupos apresentaram elevada prevalência de excesso de peso, podendo ser uma das causas do aparecimento ou incremento da Incontinência Urinária de Esforço. Adriane Bertotto bertottoadriane@hotmail.com 36 EVALUACIÓN DE LA CREACIÓN DE LA UNIDAD DE UROGINECOLOGÍA EN EL HOSPITAL SAN JUAN DE DIOS DE LA SERENA DURANTE 8 MESES DE SEGUIMIENTO. N. Núñez Labra 1, M. Aramayo Rojas 1, J. Morales López 1, M. Alvear Godoy 1 1 . Hospital San Juan de Dios, La Serena, Chile Introducción y Objetivo: Durante el año 2014 se formó de la unidad de uroginecología constituido por uroginecólocos, urólogo y coloproctologo. El objetivo es evaluar los resultados quirúrgicos de la unidad en el servicio de Ginecología del Hospital San Juan de Dios de La Serena durante 8 meses. Materiales y métodos: Revisión de fichas de ingreso durante agosto 2014 hasta abril 2015. Se tabularon los datos en una planilla excell. Revisión de ficha medica de las pacientes que presentaron complicaciones y su análisis. Resultados: Durante los 8 meses se ingresaron 139 pacientes, promedio de edad de 59 años, paridad promedio de 3 partos, 11,5% con antecedentes de parto instrumental. Un 58% tenía indicación quirúrgica. Motivos de consulta: prolapso genital 19,7%, incontinencia urinaria 48,1%, síntomas mixtos de prolapso e incontinencia 32%. Se opero un 42% de las pacientes con indicación quirúrgica, cirugías realizadas: Colpocleisis, Sacropromontofijación, Histerectomía vaginal + plastia anterior + Mc Coll, Plastías, TOT y TVT, con seguimiento post operatorio. Un 23% presentó complicaciones, 50% de ellas de la cirugía y 50% secundarias. Cirugía Complicación Primaria/Secundaria Reparación Colpocleisis Recidiva con Prolapso Posterior Secundaria HT vaginal+ PA+PP Colpocleisis IOE de novo Secundaria TVT Plastía Anterior Extrusión de Malla Primaria Estrógenos Tópicos Plastia Posterior IOE de novo Secundaria TVT TVT Lesión vesical mínima Primaria Se repara intraoperatorio TVT Extrusión de malla Primaria Resección de malla extruida TOT Recidiva IOE Secundaria TVT TVT Sobrecorrección Primaria Corrección Conclusiones: La unidad de uroginecología ha permitido dar solución quirúrgica a la población de nuestro policlínico, con evaluación multidisciplinaria para ofrecerles la mejor alternativa. El trabajo ha permitido mejorar la curva quirúrgica de nuestros cirujanos y el trabajo en equipo, utilizando las técnicas adecuadas a cada paciente y trabajando en la creación de protocolos. La unidad representa un gran avance del servicio y un beneficio para las pacientes. Jose Antonio Morales López naronu@gmail.com 37 ENDOMETRIOSE VESICAL NO DIAGNÓSTICO DE SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR A. Fornari, C. Carboni, E. Mastalir. Ambulatório de Disfunções Miccionais da Santa Casa de Porto Alegre – RS. Brasil. O objetivo deste trabalho é descrever uma série de casos, avaliados de forma retrospectiva e tratados no serviço de urologia da santa Casa de Porto Alegre. Métodos: Após autorização do comitê de ética da instituição, foram revisados os prontuários das pacientes tratadas no ambulatório de disfunções miccionais da Santa Casa de Porto Alegre, sendo indentificados 9 casos de endometriose vesical encaminhados a este serviço em virtude de sintomas do trato urinário inferior. Foram levantados a idade, sintomas, resultados da cistoscopia e tratamento realizado. Estes achados foram comparados com os dados disponíveis na literartura. Tabela. Achados clínicos, cistoscópicos e tratamento das pacientes com endometriose vesical. idade 19 22 38 Sintomas Frequencia e microhematúria Frequencia e microhematúria Frequencia, disúria e dor pélvica Cistoscopia Sugere endometriose Sugere endometriose Lesão vesical(tumor?) 41 Dor pélvica, disúria e microhematúria Microhematúria, dor pélvica Microhematúria e frequencia Frequencia e disúria Disúria e microhematúria Microhematúria e frequencia Lesão vesical(tumor?) 36 27 33 30 31 Lesão vesical(tumor?) Sugere endometriose Sugere endometriose Sugere endometriose Lesão vesical(tumor?) Tratamento GnRH análogo GnRH análogo Cistectomia parcial e GnRH análogo Cistectomia parcial e ooforectomia bilateral Progestageno Cistectomia parcial e análogo GNRHg GnRH análogo GnRH análogo Progestageno Conclusão –Endometriose vesical não é uma entidade comumente relacionada a sintomas do trato urinário inferior. Em nossa revisão, a imensa maioria das pacientes apresentava microhematúria, achado discrepante da literatura. Este diagnóstico diferencial deve sempre ser considerado em pacientes em idade reprodutiva com dor pélvica crônica e/ou sintomas do trato urinário inferior. Alexandre Fornari fornari.alexandre@gmail.com 38 ADAPTAÇÃO À CULTURA BRASILEIRA DO QUESTIONÁRIO "ESCALA DE IMPACTO DE SINTOMAS DA BEXIGA – ISB - 6" PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM CISTITE INTERSTICIAL M. Lima Victal Fernandes 1, C.A.L. D’Ancona 2, M.H. Baena de Moraes Lopes 1 1 . Faculdade de Enfermagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas 2 . Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas Introdução e Objetivo: A cistite intersticial (CI) é uma doença da bexiga caracterizada por dor pélvica crônica, frequência e urgência urinária. Questionários são importantes para avaliar a qualidade de vida (QV) de pacientes com CI, todavia não havia nenhum disponível em português do Brasil, portanto, o objetivo deste estudo foi traduzir e adaptar o questionário "Escala de Impacto de Sintomas da Bexiga ISB-6" para a cultura brasileira. Material e Método: O processo metodológico de adaptação cultural visa a aquisição de um instrumento fiel ao original, mas adaptado à cultura do país em que esta versão será aplicada. As etapas seguidas foram: tradução; síntese das traduções; retrotradução; avaliação por um comitê de especialistas e pré-teste. O questionário avalia a QV de pacientes com CI e é composto pelos itens: interesse na vida, nível de energia, humor, autoestima, vida social e capacidade para realizar as responsabilidades domésticas. A pontuação varia de 0 a 42, sendo que, quanto mais alto o escore, pior é a QV. Resultados: O questionário foi analisado por especialistas que produziram considerações individuais. Após a reunião e com todas as modificações feitas, a nova versão foi aplicada em duas amostras de indivíduos que apresentavam sintomas sugestivos de CI. O primeiro pré-teste foi composto por 30 pacientes. A média de idade foi de 52,3 anos (DP = 15,3 anos). De todos os pacientes, 7 (23,3%) tiveram dúvidas. Após nova modificação, o questionário foi aplicado em um segundo pré-teste, composto por cinco pacientes, a idade média foi de 53,2 anos (DP = 18,4 anos) e ao final ninguém apresentou dúvidas. Conclusão: A adaptação do questionário ISB-6 foi devidamente realizada resultando uma versão em português equivalente à original em inglês. Maria Helena Baena de Moraes Lopes mhbaenaml@yahoo.com.br 42 Pesarios en el manejo del prolapso de órganos pélvicos, descripción epidemiológica. C. Rodríguez Ayala1, M. Robles Mejía1,2, J. L. Campos Contreras1, P. M. González Aldeco1. 1 . Clínica de Rehabilitación de Piso Pélvico y Urodinamia, Distrito Federal, México. 2 . Unidad de Urodinamia, Hospital Español de México, Distrito Federal, México. INTRODUCCIÓ N: Los disposit ivos t ipo pesar io son una opción para e l t rat amient o no quirúrgico del pro lapso de órganos pélvicos (POP). OBJETIVO: Conocer las características clínicas de las pacientes que utilizan dispositivos tipo pesario como tratamiento conservador para el POP. MATERIALY METODO: Estudio transversal, descriptivo y analítico. Se incluyeron pacientes con POP sintomático manejadas con pesario. Los datos obtenidos se analizaron con estadística descriptiva con el programa Microsoft Excel 2010 versión 14.0. RESULTADOS: Se analizaron 24 expedientes. La edad promedio fue de 74.7 años, la mayoría con sobrepeso 15 (62.5%). La mitad de ellas con familiares de 1ª línea con antecedente de hernias y/o POP. Las comorbilidades frecuentes fueron con hipertensión arterial (50%), diabetes mellitus (25%), hernias (4/24); el 20.8% de los casos (5/24) sin comorbilidad. La paridad promedio fue de 5 partos(R:0-15). Antecedente de Histerectomía en el 50%, 10 con cirugías de piso pélvico. El 66.7% de los casos el compartimiento más afectado fue el anterior, seguido del apical (29.2%) y el posterior con 4.2%. Clínicamente, los estadios por POP Q más frecuentes fueron III, 41.7%; y IV, 37.5%; El tiempo de uso del pesario fue en promedio de 3.4 +/- 2.0 años. El tipo de pesario más utilizado fue el de dona 23/24. En 6 se cambió el tamaño del pesario. 3 pacientes utilizan 2 pesarios conjuntamente. Las erosiones vaginales fueron la complicación más frecuente, se suspendió de forma temporal en 2 pacientes y hubo 3 suspensiones definitivas. CONCLUSIÓN: El empleo de pesarios para el POP sintomático es una opción eficaz, efectiva y segura que debe ser considerada en pacientes con edad avanzada y con comorbilidades que no deseen o no sean candidatas a tratamiento quirúrgico. Mariana Robles Mejía dramarianarobles@gmail.com 44 EFEITOS DA ACUPUNTURA SISTÊMICA SOBRE A QUALIDADE DE SONO EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS, COM FOCO NO TRATAMENTO DA NOCTÚRIA ASSOCIADA A SINTOMAS DE URGÊNCIA URINÁRIA D. Furtado Albanezi1,2, P. Driusso1, M. Lourenço da Silva2 1. Departamento de Fisioterapia, Laboratório de Saúde da Mulher da Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, Brasil 2. Instituto de Pesquisa e Estudos Sistêmicos, Ribeirão Preto, Brasil Introdução e objetivo: Noctúria é a necessidade de acordar durante a noite para urinar, o que compromete a qualidade de sono. O objetivo do estudo que é comparar o efeito da acupuntura sistêmica com a eletroestimulação do nervo tibial posterior (ENTP) na qualidade de sono de mulheres pós-menopausadas com noctúria e urgência miccional associada. Material e métodos: Trata-se de um estudo clínico, controlado, randomizado e cego, no qual foram incluídas 10 mulheres pós-menopausadas com queixa de noctúria e urgência urinária. Após randomização, formou-se 2 grupos: Grupo de Acupuntura (GA) (n=5) com idade média de 60,4+4,67 e Grupo de Eletroestimulação do Nervo Tibial Posterior (GENTP) (n=5) com idade média de 63,4+9,48. As voluntárias foram avaliadas no início e no final do tratamento (12 sessões, 1 vez/semana, 30 minutos), pelos questionários: King's Health Questionnaire (KHQ) e Índice da Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI). Parâmetros elétricos utilizados no GENTP foram: F de 10 Hz, L de 200μs; intensidade tolerável. Pontos utilizados no GA: B23, B28, VC3, BP6, C7 e E36. A análise estatística foi realizada utilizando o teste Mann-Whitney para a análise intergrupos, e o teste de Wilcoxon para análise intra-grupo. O nível de significância foi de 5%. Resultados: Por meio do KHQ observou-se melhora na limitação das atividades de vida diária e sono/disposição do GENTP (inter e intragrupo) e na limitação física em ambos grupos. Observou-se melhora significativa da qualidade subjetiva do sono, da latência do sono e do score total do GE. Conclusões: O Tratamento com ENTP propiciou melhora da qualidade de sono e na qualidade de vida. Patricia Driusso pdriusso@hotmail.com 45 FATORES ASSOCIADOS À DISFUNÇÃO SEXUAL EM MULHERES BRASILEIRAS NA PÓS-MENOPAUSA K.Dombek1; E.Capistrano1; L.Marinheiro1; A.Carioca1; F.Maia1; E.Ramos1; 1 Fundação Oswaldo Cruz Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira – FIOCRUZ/IFF (Rio de janeiro RJ). Introdução: A função sexual representa um componente importante da saúde e da qualidade de vida. Com o aumento da expectativa de vida, se torna relevante conhecer os fatores que podem causar disfunção sexual no período da pós-menopausa. Objetivo: Avaliar a função sexual de mulheres na pós-menopausa e identificar possíveis fatores associados à disfunção sexual nessa população. Material e Métodos: Foi realizada uma análise secundária de um estudo observacional de delineamento transversal de uma população formada por 111 mulheres na pós-menopausa, sexualmente ativas, com idade entre 45 e 65 anos. Foi utilizado um questionário estruturado com perguntas fechadas para identificar variáveis demográficas, socioeconômicas e questões clínicas. O questionário Female Sexual Function Index foi utilizado para avaliar a função sexual feminina e o Menopause Rating Scale para avaliar os sintomas climatéricos. Foram realizadas análises bivariadas visando identificar fatores potencialmente associados à disfunção sexual e para a análise ajustada o modelo de Poisson. Resultados: No grupo estudado 70,3% das mulheres apresentaram disfunção sexual (FSFI ≤26,6). Os domínios mais afetados foram desejo e excitação (p <0,01). A análise de regressão múltipla identificou que os principais fatores associados com a disfunção sexual das mulheres na pós-menopausa foram: estado civil para mulheres casadas (RP 1,67; 95% IC 1,17-2,39), disfunção urogenital, (RP 1,08; 95% IC 1,03-1,12), cirurgia de bexiga (RP 1,35; 95% IC 1,09-1.66) e abuso sexual, (RP 1,45; 95% IC 1,21-1,72). Conclusão: Os fatores associados à disfunção sexual foram relacionados às questões sociodemográficas, como o estado civil, questões orgânicas como domínio urogenital e cirurgia de bexiga e questões psicológicas, como abuso sexual. Poucos são os estudos que avaliam a função sexual de mulheres na pós-menopausa. É importante reconhecer as principais queixas e preocupações relacionadas à sexualidade nessa fase da vida e estabelecer um tratamento adequado, assim como propiciar um envelhecimento com mais qualidade de vida. Kathiussa Dombek kathiussa@hotmail.com 48 NEUROMODULACIÓN PERCUTÁNEA DEL TIBIAL POSTERIOR EN PACIENTES CON CONSTIPACION DE TRÁNSTIO LENTO: REPORTE DE CASOS B. Fuentes Vejar1,2, O. Rincón Ardila1. 1. Clínica Las Condes, Santiago, Chile. 2. Facultad de Medicina, Universidad de Chile. INTRODUCCION Y OBJETIVOS: La constipación es una causa frecuente de consulta gastroenterológica, que afecta hasta el 34% de los adultos. Existen 2 subtipos principales de constipación: tránsito lento y obstrucción del tracto de salida. La constipación de tránsito lento, que corresponde a una alteración colónica funcional, representa el 15-30% de los pacientes constipados La Neuromodulación percutánea del tibial posterior (NPTP) ha demostrado efectividad en síntomas vesicales e incontinencia fecal. Los reportes de manejo de constipación con transito lento son escasos y el objetivo de este trabajo es reportar los resultados obtenidos como una experiencia inicial en 4 casos. MATERIAL Y METODO: 4 pacientes con diagnóstico de constipación de tránsito según criterios de ROMA III, con inercia colónica objetivada por Test de Marcadores de Tránsito Colónico, y mala respuesta a tratamiento médico, fueron tratados con NPTP con un protocolo de 12 sesiones, 1 vez por semana según la técnica de Stoller. Se evaluó la respuesta a través del Score de Kess al inicio y final del tratamiento y reporte de mejoría subjetiva RESULTADOS Las pacientes tratadas con NPTP son todas de sexo femenino, con edades entre 38 y 74 años. Posterior al tratamiento reportaron mejoría subjetiva entre 70 y 100%. El score de Kess mejoró en todas las pacientes, con disminución entre 7 y 14 puntos. En el análisis del cuestionario de Kess los aspectos en los que se observó mayor impacto del tratamiento fueron el uso de laxantes, la frecuencia defecatoria, el dolor abdominal y dificultad defecatoria Paciente 1 Paciente 2 Paciente 3 Paciente 4 Score de Kess Mejoría subjetiva Inicial Final 27 13 100% 21 14 80% 24 12 80% 24 10 70% CONCLUSIÓN La NPTP es una herramienta de bajo costo y mínimamente invasiva que tiene potencial en el manejo de pacientes con constipación de tránsito lento. Olga María Rincón Ardila orincon@clinicalascondes.cl 49 UNIDAD DE PISO PÉLVICO HOSPITAL DE SANTA CRUZ VI REGIÓN CHILE A. Lamus, A. García Zambrano, A. Lamus Campos, Hospital de la Comuna de Santa Cruz, VI región, Chile Introducción. Objetivos. Presentar la experiencia obtenida en la creación de una unidad de piso pélvico femenino en un hospital comunal y estimular esta tendencia en otros centros Materiales y Métodos Se definió un algoritmo de trabajo aplicando en una primera consulta un modelo especifico de ficha clínica que incluye cuestionario de calidad de vida (ICIP-SP) y una evaluación conjunta por medico urólogo y ginecólogo con aplicación del método POP-Q propuesto por la AUGS y la ICS, determinando la magnitud de la disfunción del piso pélvico, la presencia de patologías asociadas y la necesidad de evaluaciones por médicos especialistas de otras áreas, así como la realización de exámenes complementarios. Diagnóstico inicial y conducta terapéutica. En casos de inclinación por tratamiento quirúrgico, exámenes preoperatorios y consentimiento informado. Consulta sucesiva con reevaluación de la paciente, revisión de resultados de exámenes, y derivación hacia el tratamiento conservador, kinesioterapia o farmacológico o quirúrgico. En caso de tratamiento quirúrgico se definen las técnicas y la utilización o no de material protésico. Controles periódicos para evaluar resultados de tratamientos Resultados El trabajo de un equipo multidisciplinario ha permitido una evaluación de forma mas completa e integral de las pacientes. Con la aplicación de protocolos y algoritmos previamente definidos se han estandarizado manejos y conductas terapéuticas reconocidas por su evidencia. La comunicación y el intercambio de conocimientos entre los especialistas, estimulan el proceso didáctico de formación continua e investigación Toda la información obtenida alimenta una base de datos que permitirá el manejo estadístico de los resultados. La docencia adquiere gran relevancia, estimulada por la presentación y discusión de casos, revisión de técnicas quirúrgicas. Conclusiones Mayor calidad de la asistencia medica Mayor eficiencia en los procesos hospitalarios Estímulo al trabajo en equipo, al aprendizaje y a la investigación Alexis Manuel Lamus lamus61251@gmail.com