Download Plano de ensino Mini-curso Metodologia de Pesquisa Etnográfica.
Document related concepts
no text concepts found
Transcript
Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós-Gracuação em Jornalismo /Mestrado Mini-curso Metodologia de Pesquisa Etnográfica. Apresentação de duas etnografias da comunicação nos grupos populares da Argentina Prof. Dra. Patricia Fasano – patrifasa@gmail.com 15 horas-aula Ementa Etnografia: contexto disciplinar, epistemológico e metodológico. Tipos de etnografias. O diálogo com a alteridade: relação entre compreensão e comunicação. A etnografia como enfoque epistemológico e metodológico. Trabalho de campo etnográfico: a vivência como a fonte do conhecimento. Técnicas etnográficas de observação e registro. Dimensões comunicativas da pesquisa etnográfica. A etnografia como a materialização de um diálogo cultural. Os dilemas da autoridade etnográfica: a quem pertence o texto etnográfico? Pesquisa, publicação e intervenção social. Etnografias em colaboração. Objetivos - Apresentar a pesquisa etnográfica no contexto epistemológico, disciplinar e metodológico da Antropologia Social e da Comunicação Social. - Apresentar a relação entre as dimensões ética e estética da pesquisa etnográfica, aprofundando nas suas bondades para o campo da Comunicação Social. - Refletir ética, política e epistemologicamente sobre a autoridade etnográfica e sobre o viès de intervenção social das pesquisas de campo. - Situar o processo pedagógico no caso particular de duas etnografias feitas na Argentina, no campo da Comunicação Social. Estrutura programática Quatro encontros de 8h às 12 horas (15 horas-aula). Encontro 1: Etnografia: contexto disciplinar, epistemológico e metodológico. Tipos de etnografias. O diálogo com a alteridade: relação entre compreensão e comunicação. O ponto de vista como recurso da pesquisa etnográfica. A vivência como a fonte do conhecimento. Técnicas etnográficas de observação e registro. Trabalho de campo etnográfico: sua relação com a estrutura do texto da etnografia. Encontro 2: As dimensões comunicativas da etnografia: na interação do trabalho de campo, na mediação da linguagem, nas dimensões comunicativas do texto. Análise de duas etnografias sobre comunicação nos grupos populares. Encontro 3: A etnografia como a materialização de um diálogo cultural. Os dilemas da autoridade etnográfica: a quem pertence o texto etnográfico? Reflexividade. Reflexividades em jogo no processo etnográfico. Encontro 4: Pesquisa, publicação e intervenção social. Etnografia em colaboração: uma alternativa para os problemas da autoridade etnográfica? Discussão de duas pesquisas etnográficas sobre comunicação em grupos populares urbanos da cidade de Paraná (Entre Rios, Argentina). Metodologia Aulas expositivas e leitura das duas etnografias apresentadas, com uma guia de leitura. Registros etnográficos feitos no transcurso do curso. Debates. Avaliação Participação qualitativa no minicurso e artigo final incluindo uma reflexão etnográfica baseada num registro de observação de uma situação que faça parte do campo da pesquisa da dissertação, onde o autor produza um estranhamento metodológico. Extensão: entre 5.000 e 7.000 caracteres. Bibliografia de referência BONETTI, Alinne & FLEISCHER, Soraya. (2007) Entre saias justas e jogos de cintura. Edunisc, Santa Catarina. BOURDIEU, Pierre (1999). “Comprender”. En: La miseria del mundo; Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica. BOURDIEU, Pierre; CHAMBOREDON, Jean-Claude y PASSERON, Jean-Claude (1995). El oficio de sociólogo. México DF, Siglo Veintiuno Editores. BRETTELL, Caroline (1993). When they read what we write. The politics of ethnography. Westport, Bergin & Garvey. BRUNER, Edward (1986) “Experience and its expressions”. En: TURNER, V. y BRUNNER, E. The Anthropology of Experience. University of Illinois Press, Urbana and Chicago. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto (2004); “El trabajo del antropólogo: Mirar, Escuchar, Escribir”; en: Avá, Revista de Antropología Nº 5; Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales, UNAM, Posadas.FASANO, Patricia (2004). “Comprensión y comunicación: Pensar, decir y hacer a través de una práctica”. En: Revista El Cardo Nº 9, Paraná, Facultad de Ciencias de la Educación (UNER). FASANO, Patricia (2006). De boca en boca. El chisme en la trama social de la pobreza. Buenos Aires, IDES-Antropofagia. FASANO, Patricia (2010). “Diario de los laberintos del chisme (y sus incomodidades) en un barrio popular”. En: SCHUCH, P., VIEIRA, M. & PETERS, R. (orgs.) Experiências, dilemas e desafios do fazer etnográfico contemporâneo. Porto Alegre, Editora da UFRGS. FASANO, Patricia (2011). Mudança de estilo. Etnografia sobre comunicação comunitária, igreja católica, cultura popular, rádio, política e participação num bairro da Argentina. Tese de Doutorado em Antropologia Social. Programa de Pósgraduação em Antropologia Social (UFRGS). Mimeo. FASANO, Patricia (2014). “La etnografía: un método antropológico impregnado de comunicación”. En: CALETTI, S.; MUÑOZ, C. y RIGOTTI, S. (comp.) Actas de Primeras Jornadas de Investigación en Comunicación y Política: los problemas de la subjetividad y la cultura. Universidad Nacional de Entre Ríos. En prensa. FASANO, Patricia (2014). “Enredada. Dilemas sobre el proceso etnográfico de investigación de un chisme y su publicación.” En: GUBER, Rosana (comp.) Prácticas etnográficas. Ejercicios de reflexividad de antropólogas de campo. Buenos Aires, Miño y Dávila (en prensa). FLEISCHER, Soraya (2011) Parteiras, buchudas e aperreios. Edunisc/Paka-Tatu, Santa Catarina. GEERTZ, Clifford (1992). La interpretación de las culturas. Barcelona, Gedisa. GEERTZ, Clifford (1989). El antropólogo como autor. Barcelona, Paidós. GUBER, Rosana (2001). La etnografía. Método, campo y reflexividad; Buenos Aires, Norma. INGOLD, Tim. (2008) “Anthropology is not ethnography”. En: Proceedings of the British Academy 154, pps. 69-92. LATOUR, Bruno (2005). Reensamblar lo social. Una introducción a la teoría del actorred. Buenos Aires, Manantial. MAFFESOLI, Michel (1997). Elogio de la razón sensible. Una visión intuitiva del mundo contemporáneo. Barcelona-Buenos Aires, Paidós. MARTIN BARBERO, Jesús (2004). Oficio de cartógrafo. Travesías latinoamericanas de la comunicación en la cultura. Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica. MILSTEIN, Diana (2010). “Escribir con niñ@s: una posibilidad de coautoría en la investigación etnográfica”. En: Reflexão & Ação, Vol 18, Nº2, p.65-91. Santa Cruz do Sul, UNISC. NADER, Laura. (2011) “Ethnography as theory”. En: HAU: Journal of Ethnographic Theory 1 (1): 211.219. SCHUTZ, A. (1974); “El forastero. Ensayo de psicología social”. En: Estudios sobre teoría social. Buenos Aires, Amorrortu. RAPPAPORT, Joan (2007). “Más allá de la escritura: la epistemología de la etnografía en colaboración”. En: Revista colombiana de Antropología Vol. 43: 197-229. REYNOSO, Carlos (comp.) (1998). El surgimiento de la antropología posmoderna. Barcelona, Gedisa. VIZER, Eduardo (2003). La trama (in)visible de la vida social. Buenos Aires, La Crujía Ediciones.